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27/06/2005
-
15h21
JULIANA CARPANEZ
da Folha Online
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) participará do programa de inclusão digital "Computador Para Todos" disponibilizando aos varejistas, até o final de 2006, um total de R$ 300 milhões.
Informações divulgadas anteriormente davam conta de que a quantia ficaria entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões. Ao oficializar sua participação no programa, no entanto, o BNDES divulgou uma quantia seria superior à esperada.
As redes poderão utilizar esse dinheiro na compra de computadores vendidos para o consumidor por até R$ 1.400. Com o empréstimo, o varejo terá condições de oferecer a seus clientes financiamentos com taxas de juros reduzidas.
O benefício ainda não está disponível para os consumidores --algo previsto para "breve"--, pois as partes ainda fazem alguns ajustes. "O varejo está muito interessado. As grandes redes já entraram em contato e é certo que elas vão aderir ao plano", diz Mauricio Neves, chefe interino de departamento da indústria eletrônica do BNDES.
Juros
A participação do banco no projeto não será necessariamente conhecida pelo consumidor final. Ele sentirá seus efeitos, no entanto, quando perceber que os juros do financiamento do micro são reduzidos. Essas taxas, estipuladas pelos próprios varejistas, serão somadas a 24 prestações de até R$ 70 (preço máximo do PC Popular).
A quantia disponibilizada pelo BNDES não passa pelos caixas do varejo; ela é paga diretamente aos fabricantes de PCs populares, que serão vendidos nas redes.
O varejo tem de devolver o empréstimo ao banco em um prazo de até 30 meses (seis meses mais 24 meses de amortização), pagando juros de 1% ao ano ou 4,5% ao ano. O que define essa taxa é o valor dos juros mensais repassados para o consumidor nas lojas.
Os varejistas podem escolher se querem fazer as negociações diretamente com o BNDES ou com seus agentes financeiros (Banco do Brasil, por exemplo). As negociações diretas só podem acontecer quando o empréstimo ultrapassar os R$ 3 milhões.
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BNDES reserva R$ 300 milhões para programa de inclusão digital
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da Folha Online
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) participará do programa de inclusão digital "Computador Para Todos" disponibilizando aos varejistas, até o final de 2006, um total de R$ 300 milhões.
Informações divulgadas anteriormente davam conta de que a quantia ficaria entre R$ 200 milhões e R$ 250 milhões. Ao oficializar sua participação no programa, no entanto, o BNDES divulgou uma quantia seria superior à esperada.
As redes poderão utilizar esse dinheiro na compra de computadores vendidos para o consumidor por até R$ 1.400. Com o empréstimo, o varejo terá condições de oferecer a seus clientes financiamentos com taxas de juros reduzidas.
O benefício ainda não está disponível para os consumidores --algo previsto para "breve"--, pois as partes ainda fazem alguns ajustes. "O varejo está muito interessado. As grandes redes já entraram em contato e é certo que elas vão aderir ao plano", diz Mauricio Neves, chefe interino de departamento da indústria eletrônica do BNDES.
Juros
A participação do banco no projeto não será necessariamente conhecida pelo consumidor final. Ele sentirá seus efeitos, no entanto, quando perceber que os juros do financiamento do micro são reduzidos. Essas taxas, estipuladas pelos próprios varejistas, serão somadas a 24 prestações de até R$ 70 (preço máximo do PC Popular).
A quantia disponibilizada pelo BNDES não passa pelos caixas do varejo; ela é paga diretamente aos fabricantes de PCs populares, que serão vendidos nas redes.
O varejo tem de devolver o empréstimo ao banco em um prazo de até 30 meses (seis meses mais 24 meses de amortização), pagando juros de 1% ao ano ou 4,5% ao ano. O que define essa taxa é o valor dos juros mensais repassados para o consumidor nas lojas.
Os varejistas podem escolher se querem fazer as negociações diretamente com o BNDES ou com seus agentes financeiros (Banco do Brasil, por exemplo). As negociações diretas só podem acontecer quando o empréstimo ultrapassar os R$ 3 milhões.
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