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14/02/2006
-
12h14
da Folha Online
Empresas norte-americanas de internet devem participar de audiências, nesta quarta-feira, relacionadas à maneira como operam na China. No entanto, muitas das corporações acusadas de contribuir com a censura no país asiático devem continuar agindo desta maneira --especialistas acreditam que a criação de medidas para coibir a prática terão pouco efeito.
O Yahoo! e o Google, por exemplo, já disseram que tiveram de colaborar com o governo chinês para ter acesso àquele mercado --a China tem mais de 111 milhões de internautas, ficando atrás apenas dos EUA.
Caso as organizações decidam romper estes acordos, dizem fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters, elas podem ser expulsas do país. Além disso, as empresas chinesas vão ocupar o espaço deixado pelas norte-americanas e continuar a política de censura na internet.
"É improvável que uma decisão tomada pelo governo dos EUA possa ter algum impacto na liberdade de expressão dos chineses", afirmou o analista David Wolf, diretor da empresa de consultoria Wolf Group Asia. Nesta mesma linha, Mary Osako, porta-voz do Yahoo!, afirmou: "as empresas internacionais enfrentam um dilema na China, pois para operar na China têm de colaborar com leis que vão contra suas crenças".
Ativistas dizem que as empresas norte-americanas foram além de suas obrigações, oferecendo ao governo chinês tecnologia e conhecimento para que eles monitores o uso da internet. "Queremos que, a partir de agora, estes contratos sejam controlados pelo Departamento do Comércio. Esta é a única forma de evitar abusos", afirmou Julien Pain, da organização Repórteres Sem Fronteiras.
Com agências internacionais
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Empresas norte-americanas de internet devem participar de audiências, nesta quarta-feira, relacionadas à maneira como operam na China. No entanto, muitas das corporações acusadas de contribuir com a censura no país asiático devem continuar agindo desta maneira --especialistas acreditam que a criação de medidas para coibir a prática terão pouco efeito.
O Yahoo! e o Google, por exemplo, já disseram que tiveram de colaborar com o governo chinês para ter acesso àquele mercado --a China tem mais de 111 milhões de internautas, ficando atrás apenas dos EUA.
Caso as organizações decidam romper estes acordos, dizem fontes ouvidas pela agência de notícias Reuters, elas podem ser expulsas do país. Além disso, as empresas chinesas vão ocupar o espaço deixado pelas norte-americanas e continuar a política de censura na internet.
"É improvável que uma decisão tomada pelo governo dos EUA possa ter algum impacto na liberdade de expressão dos chineses", afirmou o analista David Wolf, diretor da empresa de consultoria Wolf Group Asia. Nesta mesma linha, Mary Osako, porta-voz do Yahoo!, afirmou: "as empresas internacionais enfrentam um dilema na China, pois para operar na China têm de colaborar com leis que vão contra suas crenças".
Ativistas dizem que as empresas norte-americanas foram além de suas obrigações, oferecendo ao governo chinês tecnologia e conhecimento para que eles monitores o uso da internet. "Queremos que, a partir de agora, estes contratos sejam controlados pelo Departamento do Comércio. Esta é a única forma de evitar abusos", afirmou Julien Pain, da organização Repórteres Sem Fronteiras.
Com agências internacionais
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