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08/06/2006
-
13h10
da Folha Online
A China afirmou que as empresas estrangeiras de tecnologia são bem-vindas no país, desde que respeitem e obedeçam as leis locais --incluindo aquelas relacionadas à expressão dos chineses. A informação foi divulgada nesta quinta-feira por Liu Jianchao, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
As declarações vieram na seqüência de um depoimento de Sergey Brin, co-fundador do Google. Em uma entrevista coletiva nesta semana, nos EUA, o executivo afirmou que a empresa contrariou seus princípios ao concordar com as exigências da China relacionadas à censura.
O Google sofre duras críticas desde o início do ano, quando foi divulgado que a empresa concordou em omitir o conteúdo não-aprovado pelo governo chinês nos resultados das buscas. A censura teria como base relatórios elaborados por oficiais daquele país --assim, o governo exerce total poder de decisão sobre o conteúdo que não deve aparecer.
Segundo Liu, a China teve uma atitude positiva ao fazer parcerias com empresas como o Google. "No entanto, todo tipo de cooperação deve se enquadrar nas leis", continuou, dizendo esperar que as organizações obedeçam às leis chinesas.
Muitas empresas que concordam com as imposições afirmam preferir oferecer conteúdo parcial a deixar de operar no país. Com cerca de 111 milhões de internautas, o mercado chinês só perde na quantidade de usuários conectados para os EUA.
Com agências internacionais
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A China afirmou que as empresas estrangeiras de tecnologia são bem-vindas no país, desde que respeitem e obedeçam as leis locais --incluindo aquelas relacionadas à expressão dos chineses. A informação foi divulgada nesta quinta-feira por Liu Jianchao, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
As declarações vieram na seqüência de um depoimento de Sergey Brin, co-fundador do Google. Em uma entrevista coletiva nesta semana, nos EUA, o executivo afirmou que a empresa contrariou seus princípios ao concordar com as exigências da China relacionadas à censura.
O Google sofre duras críticas desde o início do ano, quando foi divulgado que a empresa concordou em omitir o conteúdo não-aprovado pelo governo chinês nos resultados das buscas. A censura teria como base relatórios elaborados por oficiais daquele país --assim, o governo exerce total poder de decisão sobre o conteúdo que não deve aparecer.
Segundo Liu, a China teve uma atitude positiva ao fazer parcerias com empresas como o Google. "No entanto, todo tipo de cooperação deve se enquadrar nas leis", continuou, dizendo esperar que as organizações obedeçam às leis chinesas.
Muitas empresas que concordam com as imposições afirmam preferir oferecer conteúdo parcial a deixar de operar no país. Com cerca de 111 milhões de internautas, o mercado chinês só perde na quantidade de usuários conectados para os EUA.
Com agências internacionais
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