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24/02/2007
-
11h47
MARIANA BARROS
da Folha de S.Paulo
Piscou, baixou. É assim que deverá ser a transmissão de dados nos celulares de quarta geração, ou 4G, que começam a aparecer em testes da indústria de telecomunicações.
Na prática, ainda estamos na 2,5G, meio do caminho entre a segunda e a terceira gerações. Mas isso não impede que a 4G já comece a colocar as mangas de fora --pelo menos extra-oficialmente.
A revolução dos portáteis a jato vem do oriente, mais precisamente do Japão, onde a fabricante NTT Docomo vem há anos se empenhando no desenvolvimento de redes de transmissão de dados de celulares rápidas e aprimoradas.
Na feira 3GSM, a empresa detalhou seus últimos experimentos. O mais impressionante deles ocorreu no final de 2006, quando a NTT Docomo chegou a 5 Gbps (Gbytes por segundo) no envio de dados.
Um ano antes, outro teste da empresa já havia obtido uma marca considerável, de 2,5 Gbps, ultrapassando a fronteira entre 3G e 4G, que fica em torno de 1 Gbps. O experimentou atravessou a capacidade da rede da época, criando a necessidade de uma estrutura que desse conta do tráfego.
Foi então concebida a rede de alta velocidade HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access), sigla, em inglês, para pacote de acesso rápido para ligação de alta velocidade, que ampliou o limite de 384 Kbps para até 3,6 Mbps.
Esses números, como tal, não importam muito ao consumidor. Começam a fazer diferença na hora em que se gasta menos de cinco minutos para baixar um filme ou apenas alguns segundos para concluir o download de uma canção.
Grosso modo, quanto maior a velocidade de transmissão de dados, maior o leque de serviços a ser oferecido. A rapidez do download acaba servindo de incentivo para os usuários baixarem cações, games, vídeos e até acessarem outros conteúdos para celulares, como canais de televisão. Mas, até agora, as empresas têm tratado mais de experimentar do que realmente de comercializar essas novas tecnologias.
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Na prática, ainda estamos na 2,5G, meio do caminho entre a segunda e a terceira gerações. Mas isso não impede que a 4G já comece a colocar as mangas de fora --pelo menos extra-oficialmente.
A revolução dos portáteis a jato vem do oriente, mais precisamente do Japão, onde a fabricante NTT Docomo vem há anos se empenhando no desenvolvimento de redes de transmissão de dados de celulares rápidas e aprimoradas.
Na feira 3GSM, a empresa detalhou seus últimos experimentos. O mais impressionante deles ocorreu no final de 2006, quando a NTT Docomo chegou a 5 Gbps (Gbytes por segundo) no envio de dados.
Um ano antes, outro teste da empresa já havia obtido uma marca considerável, de 2,5 Gbps, ultrapassando a fronteira entre 3G e 4G, que fica em torno de 1 Gbps. O experimentou atravessou a capacidade da rede da época, criando a necessidade de uma estrutura que desse conta do tráfego.
Foi então concebida a rede de alta velocidade HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access), sigla, em inglês, para pacote de acesso rápido para ligação de alta velocidade, que ampliou o limite de 384 Kbps para até 3,6 Mbps.
Esses números, como tal, não importam muito ao consumidor. Começam a fazer diferença na hora em que se gasta menos de cinco minutos para baixar um filme ou apenas alguns segundos para concluir o download de uma canção.
Grosso modo, quanto maior a velocidade de transmissão de dados, maior o leque de serviços a ser oferecido. A rapidez do download acaba servindo de incentivo para os usuários baixarem cações, games, vídeos e até acessarem outros conteúdos para celulares, como canais de televisão. Mas, até agora, as empresas têm tratado mais de experimentar do que realmente de comercializar essas novas tecnologias.
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