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12/09/2006
-
13h55
da Folha Online
Um juiz militar israelense ordenou nesta terça-feira a libertação de 21 membros do braço político do Hamas
--partido político democraticamente eleito, mas visto como uma organização terrorista por Israel-- presos após o seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit, 19, em 25 de junho. O promotor ainda pode apelar da sentença num prazo de dois dias.
Outros quatro ministros detidos já foram libertados, e foram apresentadas acusações contra um dos presos, o presidente do Parlamento palestino, Assis Dueik, acusado de pertencer a uma organização ilegal.
Até o momento, o Exército de Israel ainda não comentou a decisão da Justiça.
Israel deteve 30 membros do Hamas [três ministros e 18 parlamentares] alegando que o grupo teria ligações com a Intifada [levante palestino contra a ocupação israelense, iniciado em 28 de setembro de 2000]. Palestinos acusam Israel de prender os membros do Hamas para forçar a libertação do soldado Shalit.
Ahmed Youssef, figura próxima ao primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh [líder do Hamas], disse que a decisão da Justiça israelense significa um "importante progresso" para garantir a libertação do soldado. "A decisão é parte de nosso objetivo de trabalhar para a soltura de Shalit, mas saberemos mais nos próximo dias", disse.
O Hamas, que prega a destruição de Israel, derrotou o Fatah [grupo político ligado a Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina] nas eleições de janeiro deste ano, desencadeando um embargo de donativos por parte do Ocidente.
Ontem, ANP e Hamas chegaram a um acordo para formar um governo de unidade que tem por objetivo pôr fim ao isolamento internacional e restabelecer a ajuda externa.
Israel e EUA mantêm-se reticentes frente à coalizão firmada ontem pelo governo palestino, e aguardam para saber se a nova administração reconhecerá o Estado de Israel e renunciará à violência, precondição para o restabelecimento da ajuda.
Um porta-voz do Hamas disse que o grupo não tem a intenção de reconhecer Israel, e o primeiro-ministro palestino afirmou que não negociará com Israel.
Com agências internacionais
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Um juiz militar israelense ordenou nesta terça-feira a libertação de 21 membros do braço político do Hamas
--partido político democraticamente eleito, mas visto como uma organização terrorista por Israel-- presos após o seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit, 19, em 25 de junho. O promotor ainda pode apelar da sentença num prazo de dois dias.
Outros quatro ministros detidos já foram libertados, e foram apresentadas acusações contra um dos presos, o presidente do Parlamento palestino, Assis Dueik, acusado de pertencer a uma organização ilegal.
Reuters |
Parlamentares palestinos presos por Israel participam de sessão em corte militar |
Israel deteve 30 membros do Hamas [três ministros e 18 parlamentares] alegando que o grupo teria ligações com a Intifada [levante palestino contra a ocupação israelense, iniciado em 28 de setembro de 2000]. Palestinos acusam Israel de prender os membros do Hamas para forçar a libertação do soldado Shalit.
Ahmed Youssef, figura próxima ao primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh [líder do Hamas], disse que a decisão da Justiça israelense significa um "importante progresso" para garantir a libertação do soldado. "A decisão é parte de nosso objetivo de trabalhar para a soltura de Shalit, mas saberemos mais nos próximo dias", disse.
O Hamas, que prega a destruição de Israel, derrotou o Fatah [grupo político ligado a Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina] nas eleições de janeiro deste ano, desencadeando um embargo de donativos por parte do Ocidente.
Ontem, ANP e Hamas chegaram a um acordo para formar um governo de unidade que tem por objetivo pôr fim ao isolamento internacional e restabelecer a ajuda externa.
Israel e EUA mantêm-se reticentes frente à coalizão firmada ontem pelo governo palestino, e aguardam para saber se a nova administração reconhecerá o Estado de Israel e renunciará à violência, precondição para o restabelecimento da ajuda.
Um porta-voz do Hamas disse que o grupo não tem a intenção de reconhecer Israel, e o primeiro-ministro palestino afirmou que não negociará com Israel.
Com agências internacionais
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