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17/10/2006
-
11h00
da Folha de S.Paulo
Satélites-espiões dos EUA detectaram ontem movimentação, que o país considerou suspeita, de veículos e pessoas próximo ao local onde a Coréia do Norte fez seu primeiro teste nuclear, na semana passada. Autoridades americanas afirmaram que a atividade pode sinalizar preparativos para uma segunda explosão, embora ainda não seja possível afirmar isso com certeza.
O ministro de Relações Exteriores do Japão, Taro Aso, confirmou ter recebido informações de preparativos para um novo teste. "Recebemos informações a respeito, mas não posso dar detalhes", disse, numa coletiva de imprensa. A Coréia do Sul disse "não ser possível excluir um novo teste".
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que parte hoje para visitar Japão, China e Coréia do Sul e garantir o sucesso das sanções econômicas e militares contra a Coréia do Norte, disse esperar que Pyongyang não realize um novo teste, pois isso seria considerado uma provocação e isolaria ainda mais o país. As sanções ao país foram aprovadas no último sábado pelo Conselho de Segurança da ONU.
A secretária afirmou que a Coréia do Norte tem que "pagar um preço" pelo seu teste nuclear e que a resposta da comunidade internacional foi "calma e firme". Ela confia que até a China, mais próxima do regime comunista norte-coreano, seguirá as sanções. "Não estou preocupada [com a possibilidade de] que a China vire as costas às suas obrigações", afirmou. "Não acho que eles votariam a favor da resolução se não pretendessem levá-la adiante."
Os EUA confirmaram ontem que o teste norte-coreano realmente ocorreu. "Esperamos que todos os membros da comunidade internacional implementem a resolução por inteiro. E que o conselho monitore o processo agressivamente."
A secretária americana afirmou que os EUA estão abertos a retomar a negociação "a seis" pelo fim do projeto nuclear norte-coreano. A Coréia do Norte boicota o diálogo desde o ano passado, dizendo-se "perseguida" pelos EUA. Os outros integrantes da mesa são Coréia do Sul, Japão, Rússia e China.
Rice afirmou ainda que as sanções à Coréia do Norte devem ser vistas pelo Irã como um sinal --o país se recusa a interromper seu programa de enriquecimento de urânio, apesar de resolução do conselho nesse sentido.
"O governo iraniano está observando... agora ele pode ver que a comunidade internacional vai responder [caso ele não interrompa seu programa]", afirmou a secretária.
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EUA detectam preparo de 2º teste nuclear norte-coreano
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Satélites-espiões dos EUA detectaram ontem movimentação, que o país considerou suspeita, de veículos e pessoas próximo ao local onde a Coréia do Norte fez seu primeiro teste nuclear, na semana passada. Autoridades americanas afirmaram que a atividade pode sinalizar preparativos para uma segunda explosão, embora ainda não seja possível afirmar isso com certeza.
O ministro de Relações Exteriores do Japão, Taro Aso, confirmou ter recebido informações de preparativos para um novo teste. "Recebemos informações a respeito, mas não posso dar detalhes", disse, numa coletiva de imprensa. A Coréia do Sul disse "não ser possível excluir um novo teste".
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que parte hoje para visitar Japão, China e Coréia do Sul e garantir o sucesso das sanções econômicas e militares contra a Coréia do Norte, disse esperar que Pyongyang não realize um novo teste, pois isso seria considerado uma provocação e isolaria ainda mais o país. As sanções ao país foram aprovadas no último sábado pelo Conselho de Segurança da ONU.
A secretária afirmou que a Coréia do Norte tem que "pagar um preço" pelo seu teste nuclear e que a resposta da comunidade internacional foi "calma e firme". Ela confia que até a China, mais próxima do regime comunista norte-coreano, seguirá as sanções. "Não estou preocupada [com a possibilidade de] que a China vire as costas às suas obrigações", afirmou. "Não acho que eles votariam a favor da resolução se não pretendessem levá-la adiante."
Os EUA confirmaram ontem que o teste norte-coreano realmente ocorreu. "Esperamos que todos os membros da comunidade internacional implementem a resolução por inteiro. E que o conselho monitore o processo agressivamente."
A secretária americana afirmou que os EUA estão abertos a retomar a negociação "a seis" pelo fim do projeto nuclear norte-coreano. A Coréia do Norte boicota o diálogo desde o ano passado, dizendo-se "perseguida" pelos EUA. Os outros integrantes da mesa são Coréia do Sul, Japão, Rússia e China.
Rice afirmou ainda que as sanções à Coréia do Norte devem ser vistas pelo Irã como um sinal --o país se recusa a interromper seu programa de enriquecimento de urânio, apesar de resolução do conselho nesse sentido.
"O governo iraniano está observando... agora ele pode ver que a comunidade internacional vai responder [caso ele não interrompa seu programa]", afirmou a secretária.
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