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29/11/2006
-
14h03
da Folha Online
A reunião entre representantes dos Estados Unidos, da Coréia do Norte e da Coréia do Sul para debater o programa nuclear de Pyongyang terminou sem acordo nesta quarta-feira.
O vice-secretário de Estado americano, Christopher Hill, disse à imprensa que, após dois dias de conversas com o ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Kim Kye Gwan, pretendia deixar Pequim nesta quinta-feira sem previsão de uma nova reunião para discutir o tema.
Segundo comunicado da Embaixada americana, a delegação de Hill "propôs idéias que poderão contribuir para o progresso do diálogo entre seis partes", que deve reiniciar em dezembro.
"A Coréia do Norte prometeu estudar as idéias", afirma ainda o comunicado, sem dar detalhes.
Hill e Gwan também se reuniram com o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Wu Dawei, durante as conversas. As delegações dos três países realizaram reuniões entre duas partes e entre três partes, de acordo com o Ministério chinês das Relações Exteriores.
Hill, que visitaria Seul depois que deixasse Pequim, cancelou a viagem, segundo Susan Stevenson, porta-voz da Embaixada americana em Pequim. Ela não informou a razão do cancelamento, mas disse que Hill deve seguir para Washington, com possível parada no Japão.
Nesta quarta-feira, um legislador de oposição sul-coreano afirmou que a Coréia do Norte pode realizar um novo teste nuclear no próximo mês, caso os EUA não ofereçam concessões econômicas ou retirem as restrições à Coréia do Norte.
"Há sinais de que a Coréia do Norte se prepara para um segundo teste nuclear", disse Chung Hyung-Keun .
Sanções
Segundo a agência japonesa de notícias Kyodo, que cita fontes não-identificadas, Kim exigiu, durante as conversas, que os EUA retirem as restrições econômicas e suspendam as sanções impostas a Pyongyang após a realização do primeiro teste nuclear, em 9 de outubro.
De acordo com Hill, a eventual retirada das sanções pode ser discutida durante o diálogo entre os seis países, que devem ocorrer simultaneamente segundo a Kyodo.
A Coréia do Norte concordou, em setembro de 2005, a abandonar seu programa nuclear em troca de garantias na área de segurança e ajuda econômica. No entanto, posteriormente, os EUA impuseram sanções devido a suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo Pyogyang.
Em represália, a Coréia do Norte deixou a mesa de negociações, dois meses mais tarde.
Data
A data para a retomada do diálogo ainda não foi definida.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, o principal objetivo das reuniões de ontem e hoje era "garantir que todas as partes compreendam" o que está em jogo nas negociações entre os seis países sobre a questão nuclear.
No início da semana, Gwan disse que a data para o reinício das conversas "depende dos EUA".
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Reunião sobre programa nuclear norte-coreano termina sem acordo
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A reunião entre representantes dos Estados Unidos, da Coréia do Norte e da Coréia do Sul para debater o programa nuclear de Pyongyang terminou sem acordo nesta quarta-feira.
O vice-secretário de Estado americano, Christopher Hill, disse à imprensa que, após dois dias de conversas com o ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Kim Kye Gwan, pretendia deixar Pequim nesta quinta-feira sem previsão de uma nova reunião para discutir o tema.
Segundo comunicado da Embaixada americana, a delegação de Hill "propôs idéias que poderão contribuir para o progresso do diálogo entre seis partes", que deve reiniciar em dezembro.
"A Coréia do Norte prometeu estudar as idéias", afirma ainda o comunicado, sem dar detalhes.
Hill e Gwan também se reuniram com o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Wu Dawei, durante as conversas. As delegações dos três países realizaram reuniões entre duas partes e entre três partes, de acordo com o Ministério chinês das Relações Exteriores.
Hill, que visitaria Seul depois que deixasse Pequim, cancelou a viagem, segundo Susan Stevenson, porta-voz da Embaixada americana em Pequim. Ela não informou a razão do cancelamento, mas disse que Hill deve seguir para Washington, com possível parada no Japão.
Nesta quarta-feira, um legislador de oposição sul-coreano afirmou que a Coréia do Norte pode realizar um novo teste nuclear no próximo mês, caso os EUA não ofereçam concessões econômicas ou retirem as restrições à Coréia do Norte.
"Há sinais de que a Coréia do Norte se prepara para um segundo teste nuclear", disse Chung Hyung-Keun .
Sanções
Segundo a agência japonesa de notícias Kyodo, que cita fontes não-identificadas, Kim exigiu, durante as conversas, que os EUA retirem as restrições econômicas e suspendam as sanções impostas a Pyongyang após a realização do primeiro teste nuclear, em 9 de outubro.
De acordo com Hill, a eventual retirada das sanções pode ser discutida durante o diálogo entre os seis países, que devem ocorrer simultaneamente segundo a Kyodo.
A Coréia do Norte concordou, em setembro de 2005, a abandonar seu programa nuclear em troca de garantias na área de segurança e ajuda econômica. No entanto, posteriormente, os EUA impuseram sanções devido a suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo Pyogyang.
Em represália, a Coréia do Norte deixou a mesa de negociações, dois meses mais tarde.
Data
A data para a retomada do diálogo ainda não foi definida.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack, o principal objetivo das reuniões de ontem e hoje era "garantir que todas as partes compreendam" o que está em jogo nas negociações entre os seis países sobre a questão nuclear.
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