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30/11/2006 - 11h12

Rússia reforça controles contra radioatividade em aviões estrangeiros

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da Folha Online

A Rússia reforçará os controles nos aviões de companhias estrangeiras depois da detecção de rastros de substâncias radioativas em duas aeronaves da British Airways em Londres, após a morte do ex-espião russo Alexander Litvinenko em Londres, anunciou o ministério russo dos Transportes.

Os aeroportos internacionais já receberam uma determinação sobre a necessidade de reforçar o controle sobre os aviões das companhias estrangeiras, destaca um comunicado do ministério.

Estes controles dizem respeito ao transporte de líquidos e cremes, assim como à segurança radiológica nas cabines dos pilotos e na área dos passageiros, acrescenta o texto.

A companhia aérea britânica British Airways anunciou nesta quarta-feira (29) ter encontrado pequenos rastros de substâncias radioativas a bordo de dois Boeing 767 da empresa.

Um aparelho da companhia está retido no aeroporto de Moscou como parte da investigação da morte de Litvinenko.

Passageiros em risco

A investigação sobre a morte do ex-espião, que morreu na última quinta-feira (23) após ser envenenado com polônio radioativo, se tornou o foco das atenções no Reino Unido quando se divulgou que dois aviões de passageiros foram contaminados por radiação. Agora, teme-se que passageiros e tripulantes que voaram nos dois aviões tenham sido contaminados.

Os aviões contaminados voaram entre Moscou e Londres. Na noite de ontem, cerca de 800 pessoas foram contatadas pela empresa, que afirma estar fazendo perguntas sobre o estado de saúde dos passageiros como medida de precaução.

Os 800 passageiros contatados tomaram vôos entre Moscou e Londres nos dias imediatamente anteriores e posteriores ao envenenamento de Litvinenko, no dia 1º de novembro. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira em uma reportagem publicada pelo jornal britânico "The Guardian".

Número pode ser muito maior

O "Guardian" afirma, contudo, ter razões para acreditar que a British Airways procura até 33 mil passageiros e 3.000 funcionários que voaram nas aeronaves suspeitas em dez rotas diferentes desde o dia 25 de outubro.

As aeronaves em questão realizaram 220 vôos no período suspeito. De acordo com a British Airways, apenas "rastros muito pequenos" da sustância radioativa foram encontrados no boeing 767 e que o risco para a saúde do público é mínimo.

Passageiros preocupados com sua saúde foram orientados para telefonarem para o serviço de saúde britânico.

Com France Presse

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