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07/12/2006
-
21h42
da Efe, em Nova York
O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse hoje que espera que os EUA considerem "seriamente" as recomendações apresentadas pelo Grupo de Estudos sobre o Iraque, após afirmar que "não existe apenas uma forma de resolver um problema".
Ele disse isto após seu almoço mensal com os 15 membros do Conselho de Segurança, no qual abordaram, entre outros assuntos, a situação no Oriente Médio, no Sudão e no Iraque.
Segundo Annan, a situação no Iraque é "muito complexa" e é um passo "positivo" o fato de o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ter pedido o relatório para avaliar outras opções.
O Grupo de Estudos sobre o Iraque, liderado pelo ex-secretário de Estado americano James Baker e pelo ex-congressista democrata Lee Hamilton, entregou o relatório para Bush na última quarta-feira.
Entre as recomendações do documento está a promoção de uma nova ofensiva diplomática --que passaria a convidar a Síria e o Irã a participarem da solução do conflito-- e uma redução gradual da presença militar americana no país.
"O grupo que avaliou a situação no Iraque é formado por homens e mulheres muito capacitados e estou convencido de que seus conselhos serão ouvidos seriamente", declarou Annan.
"Acho que o presidente americano deverá estudar o relatório e decidir como proceder, o que pode esperar e como implementá-lo. Porém, é bem sabido que em meus contatos com a Administração dos EUA no passado sempre lhes pedi que conversassem com o Irã e com a Síria", afirmou.
Annan há muito tempo defende que os EUA iniciem um diálogo com o Irã e com a Síria para que se envolvam de forma construtiva no Iraque, assim como propôs a realização de uma conferência em Bagdá semelhante à realizada em Bonn para a transição política no Afeganistão --duas recomendações que estão no relatório.
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Annan espera que EUA considerem recomendações sobre Iraque
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O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, disse hoje que espera que os EUA considerem "seriamente" as recomendações apresentadas pelo Grupo de Estudos sobre o Iraque, após afirmar que "não existe apenas uma forma de resolver um problema".
Ele disse isto após seu almoço mensal com os 15 membros do Conselho de Segurança, no qual abordaram, entre outros assuntos, a situação no Oriente Médio, no Sudão e no Iraque.
Segundo Annan, a situação no Iraque é "muito complexa" e é um passo "positivo" o fato de o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ter pedido o relatório para avaliar outras opções.
O Grupo de Estudos sobre o Iraque, liderado pelo ex-secretário de Estado americano James Baker e pelo ex-congressista democrata Lee Hamilton, entregou o relatório para Bush na última quarta-feira.
Entre as recomendações do documento está a promoção de uma nova ofensiva diplomática --que passaria a convidar a Síria e o Irã a participarem da solução do conflito-- e uma redução gradual da presença militar americana no país.
"O grupo que avaliou a situação no Iraque é formado por homens e mulheres muito capacitados e estou convencido de que seus conselhos serão ouvidos seriamente", declarou Annan.
"Acho que o presidente americano deverá estudar o relatório e decidir como proceder, o que pode esperar e como implementá-lo. Porém, é bem sabido que em meus contatos com a Administração dos EUA no passado sempre lhes pedi que conversassem com o Irã e com a Síria", afirmou.
Annan há muito tempo defende que os EUA iniciem um diálogo com o Irã e com a Síria para que se envolvam de forma construtiva no Iraque, assim como propôs a realização de uma conferência em Bagdá semelhante à realizada em Bonn para a transição política no Afeganistão --duas recomendações que estão no relatório.
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