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10/12/2006
-
21h46
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, por meio de uma nota oficial, que o ditador chileno Augusto Pinochet, que morreu neste domingo aos 91 anos, "simbolizou um período sombrio na história da América do Sul."
Pinochet passou os últimos anos de sua vida morando em Santiago e enfrentando acusações de abusos aos direitos humanos e fraudes cometidos durante os 17 anos em que esteve no poder (entre 1973 e 1990). Sob seu regime, mais de 3.000 pessoas foram mortas por sua polícia secreta.
Apesar das acusações, o general não chegou a ir a julgamento, já que sua equipe de defesa sempre alegou que sua saúde era muito frágil para que ele enfrentasse o processo judicial.
"Foi uma longa noite em que as luzes da democracia desapareceram, apagadas por golpes autoritários", diz a nota assinada pelo porta-voz da Presidência, André Singer.
"Cabe fazer votos de que nunca mais a liberdade na região venha a ser ameaçada e que, em cada país, os povos possam sempre resolver em paz as suas diferenças", acrescenta o documento.
Com Reuters
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Pinochet "simbolizou período sombrio" da América Latina, diz Lula
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, por meio de uma nota oficial, que o ditador chileno Augusto Pinochet, que morreu neste domingo aos 91 anos, "simbolizou um período sombrio na história da América do Sul."
Pinochet passou os últimos anos de sua vida morando em Santiago e enfrentando acusações de abusos aos direitos humanos e fraudes cometidos durante os 17 anos em que esteve no poder (entre 1973 e 1990). Sob seu regime, mais de 3.000 pessoas foram mortas por sua polícia secreta.
Apesar das acusações, o general não chegou a ir a julgamento, já que sua equipe de defesa sempre alegou que sua saúde era muito frágil para que ele enfrentasse o processo judicial.
"Foi uma longa noite em que as luzes da democracia desapareceram, apagadas por golpes autoritários", diz a nota assinada pelo porta-voz da Presidência, André Singer.
"Cabe fazer votos de que nunca mais a liberdade na região venha a ser ameaçada e que, em cada país, os povos possam sempre resolver em paz as suas diferenças", acrescenta o documento.
Com Reuters
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