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10/12/2006
-
22h17
da Efe, em Washington
A Casa Branca afirmou hoje que o governo do ditador Augusto Pinochet representou um "período difícil" para o Chile, e acrescentou que os EUA "estão ao lado das vítimas de seu regime".
"A ditadura de Augusto Pinochet no Chile representou um dos períodos mais difíceis na história dessa nação", disse Tony Fratto, porta-voz da Casa Branca.
"Nossos pensamentos estão hoje com as vítimas de seu regime e suas famílias", disse Fratto, indicando que os Estados Unidos "elogiam o povo chileno por construir uma sociedade baseada na liberdade, na lei e no respeito aos direitos humanos".
A organização internacional pró-direitos humanos Human Right Watch indicou em comunicado divulgado em Washington que Pinochet foi "um pioneiro no 'desaparecimento' de pessoas como forma de repressão na América do Sul".
A entidade humanitária assinalou que a detenção de Pinochet em Londres, em 1998, impulsionou o uso de tribunais nacionais para julgar líderes estrangeiros por abusos cometidos em seus próprios países.
Durante os 17 anos do governo de Pinochet, mais de 2.600 pessoas foram assassinadas aumentando a lista de desaparecidos pela repressão de forças de segurança. Mais de 27 mil foram torturadas, e centenas de milhares foram exiladas ou abandonaram o país, temendo por suas vidas.
"A detenção em Londres foi o princípio do fim para Pinochet, e o início de um esforço para levar à justiça aqueles que violam os direitos humanos no mundo todo", disse José Miguel Vivanco, diretor-executivo da Divisão das Américas do Human Right Watch.
"Pinochet passou seus últimos anos lutando contra um emaranhado cada vez mais complexo de juízos no Chile e morreu deixando a imagem de uma figura profundamente desacreditada no país que uma vez governou", afirmou Vivanco.
Com agências internacionais
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Para Casa Branca, regime de Pinochet foi um "período difícil" para chilenos
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A Casa Branca afirmou hoje que o governo do ditador Augusto Pinochet representou um "período difícil" para o Chile, e acrescentou que os EUA "estão ao lado das vítimas de seu regime".
"A ditadura de Augusto Pinochet no Chile representou um dos períodos mais difíceis na história dessa nação", disse Tony Fratto, porta-voz da Casa Branca.
"Nossos pensamentos estão hoje com as vítimas de seu regime e suas famílias", disse Fratto, indicando que os Estados Unidos "elogiam o povo chileno por construir uma sociedade baseada na liberdade, na lei e no respeito aos direitos humanos".
A organização internacional pró-direitos humanos Human Right Watch indicou em comunicado divulgado em Washington que Pinochet foi "um pioneiro no 'desaparecimento' de pessoas como forma de repressão na América do Sul".
A entidade humanitária assinalou que a detenção de Pinochet em Londres, em 1998, impulsionou o uso de tribunais nacionais para julgar líderes estrangeiros por abusos cometidos em seus próprios países.
Durante os 17 anos do governo de Pinochet, mais de 2.600 pessoas foram assassinadas aumentando a lista de desaparecidos pela repressão de forças de segurança. Mais de 27 mil foram torturadas, e centenas de milhares foram exiladas ou abandonaram o país, temendo por suas vidas.
"A detenção em Londres foi o princípio do fim para Pinochet, e o início de um esforço para levar à justiça aqueles que violam os direitos humanos no mundo todo", disse José Miguel Vivanco, diretor-executivo da Divisão das Américas do Human Right Watch.
"Pinochet passou seus últimos anos lutando contra um emaranhado cada vez mais complexo de juízos no Chile e morreu deixando a imagem de uma figura profundamente desacreditada no país que uma vez governou", afirmou Vivanco.
Com agências internacionais
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