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11/12/2006
-
03h36
da Efe, em Santiago do Chile
da Folha Online
O corpo do ex-ditador chileno Augusto Pinochet --morto neste domingo, aos 91 anos, no Hospital Militar de Santiago-- foi levado na madrugada desta segunda-feira à Escola Militar, onde será velado até terça-feira (12) com honras militares, mas não de Estado.
Temendo protestos dos opositores do ditador, autoridades adotaram fortes medidas de segurança para o traslado do caixão de Pinochet.
O carro fúnebre foi escoltado por motoristas e carros policiais, enquanto ônibus com efetivos antidistúrbios de carabineiros (políciais militarizados) colocavam-se em pontos estratégicos do percurso, de cerca de dois quilômetros. Parentes e amigos de Pinochet acompanharam o veículo em vários automóveis.
Cerca de quatro mil partidários de Pinochet esperavam em frente à Escola Militar pela chegada do corpo, com velas acesas e outros símbolos. O número diminuiu em mais da metade quando finalmente aconteceu o traslado.
Segundo um comunicado oficial do governo e do Exército, Pinochet não receberá honras de Estado em seu funeral, mas o Exército lhe renderá as homenagens para ex-comandantes previstas em seu regulamento.
A missa fúnebre foi marcada para o meio-dia (horário local) de terça-feira. Posteriormente, o corpo de Pinochet será cremado e as cinzas entregues a sua família.
Últimos anos
Pinochet passou os últimos anos de sua vida morando em Santiago e enfrentando acusações de abusos aos direitos humanos e fraudes cometidos durante os 17 anos em que esteve no poder (entre 1973 e 1990). Sob seu regime, mais de 3.000 pessoas foram mortas por sua polícia secreta.
Apesar das acusações, o general não chegou a ir a julgamento, já que sua equipe de defesa sempre alegou que sua saúde era muito frágil para que ele enfrentasse o processo judicial
Pinochet enfrentava processos por crimes de violações dos direitos humanos, fraude ao fisco e uso de passaportes falsos no chamado Caso Riggs --aberto após a descoberta de contas secretas no exterior, nas quais ele acumulou fortuna de US$ 27 milhões, cuja origem não foi determinada.
Com agências internacionais
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Temendo protestos dos opositores do ditador, autoridades adotaram fortes medidas de segurança para o traslado do caixão de Pinochet.
O carro fúnebre foi escoltado por motoristas e carros policiais, enquanto ônibus com efetivos antidistúrbios de carabineiros (políciais militarizados) colocavam-se em pontos estratégicos do percurso, de cerca de dois quilômetros. Parentes e amigos de Pinochet acompanharam o veículo em vários automóveis.
Cerca de quatro mil partidários de Pinochet esperavam em frente à Escola Militar pela chegada do corpo, com velas acesas e outros símbolos. O número diminuiu em mais da metade quando finalmente aconteceu o traslado.
Segundo um comunicado oficial do governo e do Exército, Pinochet não receberá honras de Estado em seu funeral, mas o Exército lhe renderá as homenagens para ex-comandantes previstas em seu regulamento.
A missa fúnebre foi marcada para o meio-dia (horário local) de terça-feira. Posteriormente, o corpo de Pinochet será cremado e as cinzas entregues a sua família.
Últimos anos
Pinochet passou os últimos anos de sua vida morando em Santiago e enfrentando acusações de abusos aos direitos humanos e fraudes cometidos durante os 17 anos em que esteve no poder (entre 1973 e 1990). Sob seu regime, mais de 3.000 pessoas foram mortas por sua polícia secreta.
Apesar das acusações, o general não chegou a ir a julgamento, já que sua equipe de defesa sempre alegou que sua saúde era muito frágil para que ele enfrentasse o processo judicial
Pinochet enfrentava processos por crimes de violações dos direitos humanos, fraude ao fisco e uso de passaportes falsos no chamado Caso Riggs --aberto após a descoberta de contas secretas no exterior, nas quais ele acumulou fortuna de US$ 27 milhões, cuja origem não foi determinada.
Com agências internacionais
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