Publicidade
Publicidade
19/01/2007
-
11h11
da Folha Online
A tempestade Kyrill já deixou um saldo de 44 mortos na Europa, dos quais 14 morreram no Reino Unido e outros 11 na Alemanha, que pela primeira vez em sua história interrompeu o transporte ferroviário por causa do mau tempo. As outras vítimas são de Holanda (seis), Polônia (seis), República Tcheca (três), Bélgica (dois) e França (dois). Vários países estão em estado de alerta.
Ventos fortes e muita chuva causaram ainda inundações e cancelamento de centenas de vôos em várias partes da Europa. Foram atingidos aeroportos internacionais como Heathrow e Manchester (Reino Unido), Frankfurt (Alemanha), Basiléia, Genebra e Zurique (Suíça) e Bruxelas e Amberes (Bélgica).
Também foram interrompidos serviços de "ferryboat" na Irlanda, na Bélgica, na Finlândia, na França, na Holanda e no Reino Unido.
Segundo os serviços meteorológicos da Europa, apesar dos danos, não há previsão de que a tempestade Kyrill se transforme em um furacão tão devastador como o Katrina, que em agosto de 2005 levou ventos de mais de 200 km/h aos Estados americanos de Louisiana, Mississippi e Alabama, arrasando especialmente a cidade de Nova Orleans. O Katrina deixou mais de mil mortos.
No Reino Unido, ventos de até 160 km/h derrubaram árvores e muros, causando a maioria das vítimas [entre elas um menino de dois anos]. Várias estações de trem tiveram o tráfego interrompido e a rodovia M-25 --que cerca Londres e é uma das mais movimentadas da Europa-- também teve vários trechos fechados por causa da força dos ventos, que tombaram três caminhões.
Um navio de carga britânico, de 275 metros de comprimento, ficou à deriva e com risco de afundar no oceano Atlântico a cerca de 100 km da ilha francesa de Ouessant (oeste). Os 26 tripulantes da embarcação foram resgatados.
Na Alemanha, um bebê de um ano e meio morreu ao ser atingido por uma janela arrancada pela força dos ventos, que em algumas regiões alcançaram 150 km/h e obrigaram autoridades a suspender o transporte ferroviário, atitude sem precedente no país, segundo a Deutsche Bahn [empresa estatal de controle das ferrovias].
Na capital Berlim, a nova estação central [a maior da Europa], continuava fechada na manhã desta sexta-feira --a Alemanha está três horas à frente do horário brasileiro. Ventos muito fortes arrancaram duas vigas que caíram sobre as escadas da entrada principal da estação.
O serviço meteorológico alemão decretou alerta máximo em regiões montanhosas no centro e no sul do país. Para hoje, há previsão de temporais no norte da Alemanha, onde as pessoas foram aconselhadas a ficar em suas casas.
Com "Le Monde", "The Guardian" e "Spiegel"
Leia mais
Mortos devido a tempestades chegam a 70 nos EUA
Milhões de fiéis hindus realizam ritual sagrado no rio Ganges
Israel confirma envio de US$ 100 mi a palestinos
Ataques continuam até saída dos EUA, diz líder xiita
Especial
Leia o que já foi publicado sobre tempestades na Europa
Leia o que já foi publicado sobre tempestades nos EUA
Veja fotos do frio e da neve em regiões dos Estados Unidos
Tempestade mata 44 na Europa; Alemanha pára serviço ferroviário
Publicidade
A tempestade Kyrill já deixou um saldo de 44 mortos na Europa, dos quais 14 morreram no Reino Unido e outros 11 na Alemanha, que pela primeira vez em sua história interrompeu o transporte ferroviário por causa do mau tempo. As outras vítimas são de Holanda (seis), Polônia (seis), República Tcheca (três), Bélgica (dois) e França (dois). Vários países estão em estado de alerta.
Michael Probst/AP |
Ventos de até 150 km/h atingiram cidades da Alemanha; 44 pessoas morreram na Europa |
Também foram interrompidos serviços de "ferryboat" na Irlanda, na Bélgica, na Finlândia, na França, na Holanda e no Reino Unido.
Segundo os serviços meteorológicos da Europa, apesar dos danos, não há previsão de que a tempestade Kyrill se transforme em um furacão tão devastador como o Katrina, que em agosto de 2005 levou ventos de mais de 200 km/h aos Estados americanos de Louisiana, Mississippi e Alabama, arrasando especialmente a cidade de Nova Orleans. O Katrina deixou mais de mil mortos.
No Reino Unido, ventos de até 160 km/h derrubaram árvores e muros, causando a maioria das vítimas [entre elas um menino de dois anos]. Várias estações de trem tiveram o tráfego interrompido e a rodovia M-25 --que cerca Londres e é uma das mais movimentadas da Europa-- também teve vários trechos fechados por causa da força dos ventos, que tombaram três caminhões.
Um navio de carga britânico, de 275 metros de comprimento, ficou à deriva e com risco de afundar no oceano Atlântico a cerca de 100 km da ilha francesa de Ouessant (oeste). Os 26 tripulantes da embarcação foram resgatados.
Na Alemanha, um bebê de um ano e meio morreu ao ser atingido por uma janela arrancada pela força dos ventos, que em algumas regiões alcançaram 150 km/h e obrigaram autoridades a suspender o transporte ferroviário, atitude sem precedente no país, segundo a Deutsche Bahn [empresa estatal de controle das ferrovias].
Na capital Berlim, a nova estação central [a maior da Europa], continuava fechada na manhã desta sexta-feira --a Alemanha está três horas à frente do horário brasileiro. Ventos muito fortes arrancaram duas vigas que caíram sobre as escadas da entrada principal da estação.
O serviço meteorológico alemão decretou alerta máximo em regiões montanhosas no centro e no sul do país. Para hoje, há previsão de temporais no norte da Alemanha, onde as pessoas foram aconselhadas a ficar em suas casas.
Com "Le Monde", "The Guardian" e "Spiegel"
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice