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22/01/2007
-
09h38
da Efe, no Vaticano
"Uma vida com Karol", livro no qual o secretário de João Paulo 2º, o cardeal Stanislao Dziwisz, conta suas lembranças e os momentos vividos junto ao Papa, será lançado na quarta-feira na Itália e depois no resto da Europa, informou nesta segunda-feira a imprensa local.
As memórias de Dziwisz, que foi nomeado cardeal da Cracóvia (Polônia) pelo atual papa, Bento 16, foram escritas com a colaboração do jornalista Gianfranco Svidercoschi e serão publicadas pela editora italiana Rizzoli.
Em alguns trechos do livro, antecipados hoje pelo jornal "La Repubblica", são descritas algumas lembranças inéditas sobre o longo pontificado do papa polonês.
O livro percorre a vida do cardeal polonês desde o momento em que João Paulo 2º pediu que Dziwisz fosse seu secretário, na época em que Wojtyla ainda era arcebispo da Cracóvia.
Era 1966 e, a partir de então, o fiel Stanislao Dziwisz esteve ao lado de João Paulo 2º, durante os anos da Cracóvia comunista e os 27 de pontificado, nos quais acompanhou o atentado da Praça São Pedro de 13 de maio de 1981, assim como a longa doença e a morte do papa.
Dziwisz conta que esteve ao lado de João Paulo durante todos estes anos, como na fronteira polonesa, quando Wojtyla se dispunha a viajar para Roma para participar do Conclave e a Polícia pediu-lhe o passaporte diplomático e ele apresentou um turístico.
Um capítulo especial é dedicado ao atentado da Praça São Pedro, em 1981, com detalhes inéditos sobre as horas posteriores aos disparos e as graves condições nas quais o Papa chegou ao hospital Gemelli de Roma, distante vários quilômetros do Vaticano.
Mas também reflete sobre quem planejou o ataque e se pergunta se "todos os indícios não apontam ao KGB?", enquanto desmente que o Vaticano tinha sido advertido da possibilidade de um ataque contra o papa.
O secretário também comenta que, somente após o atentado, João Paulo 2º começou a se interessar pelo terceiro Segredo de Fátima, que, como se revelou vários anos mais tarde, se referia ao fato de ter se salvado.
Dziwisz também explica que a idéia de realizar a histórica reunião de todas as confissões religiosas em Assis foi do teólogo protestante Dietrich Bonhoeffer, assassinado pelo Exército nazista e que tinha imaginado "uma assembléia das Igrejas cristãs contra a guerra".
O arcebispo de Cracóvia conta também alguns momentos da morte de João Paulo 2º, como quando o Pontífice, em suas últimas horas de vida, olhou para uma das freiras que o acompanhou durante anos, Soror Tobiana, e sussurrou: "Deixe-me ir à casa do Pai".
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Em alguns trechos do livro, antecipados hoje pelo jornal "La Repubblica", são descritas algumas lembranças inéditas sobre o longo pontificado do papa polonês.
O livro percorre a vida do cardeal polonês desde o momento em que João Paulo 2º pediu que Dziwisz fosse seu secretário, na época em que Wojtyla ainda era arcebispo da Cracóvia.
Era 1966 e, a partir de então, o fiel Stanislao Dziwisz esteve ao lado de João Paulo 2º, durante os anos da Cracóvia comunista e os 27 de pontificado, nos quais acompanhou o atentado da Praça São Pedro de 13 de maio de 1981, assim como a longa doença e a morte do papa.
Dziwisz conta que esteve ao lado de João Paulo durante todos estes anos, como na fronteira polonesa, quando Wojtyla se dispunha a viajar para Roma para participar do Conclave e a Polícia pediu-lhe o passaporte diplomático e ele apresentou um turístico.
Um capítulo especial é dedicado ao atentado da Praça São Pedro, em 1981, com detalhes inéditos sobre as horas posteriores aos disparos e as graves condições nas quais o Papa chegou ao hospital Gemelli de Roma, distante vários quilômetros do Vaticano.
Mas também reflete sobre quem planejou o ataque e se pergunta se "todos os indícios não apontam ao KGB?", enquanto desmente que o Vaticano tinha sido advertido da possibilidade de um ataque contra o papa.
O secretário também comenta que, somente após o atentado, João Paulo 2º começou a se interessar pelo terceiro Segredo de Fátima, que, como se revelou vários anos mais tarde, se referia ao fato de ter se salvado.
Dziwisz também explica que a idéia de realizar a histórica reunião de todas as confissões religiosas em Assis foi do teólogo protestante Dietrich Bonhoeffer, assassinado pelo Exército nazista e que tinha imaginado "uma assembléia das Igrejas cristãs contra a guerra".
O arcebispo de Cracóvia conta também alguns momentos da morte de João Paulo 2º, como quando o Pontífice, em suas últimas horas de vida, olhou para uma das freiras que o acompanhou durante anos, Soror Tobiana, e sussurrou: "Deixe-me ir à casa do Pai".
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