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23/01/2007
-
18h04
da Efe, em Bogotá
A guerrilha colombiana das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deu oito meses às famílias de seus seqüestrados para que paguem o resgate, e, em caso contrário, ameaçou assassiná-los ao término desse prazo.
O anúncio foi divulgado nesta terça-feira pelo membro do Conselho Nacional de Paz e presidente da Fundação Nueva Esperanza de Secuestrados, Gustavo Adolfo Muñoz, que disse que, em 2006, os terroristas das Farc assassinaram 45 reféns cujos familiares não pagaram o resgate exigido.
Ele acrescentou que, após matá-los, a organização armada ainda exige aos familiares 20 milhões de pesos em troca das informações sobre a localização dos cadáveres dos seqüestrados.
Seqüestrados
Segundo a fundação, as Farc mantêm em cativeiro 1.100 colombianos e estrangeiros, a maioria por razões econômicas, e outros 58 que essa organização armada ilegal considera que podem ser trocados por membros da guerrilha detidos em prisões do país e dos Estados Unidos.
O grupo de possíveis trocas é integrado por 34 policiais e soldados, 21 políticos --dentre os quais a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, seqüestrada em fevereiro de 2002--, e os americanos Thomas Howes, Keith Stansell e Marc Gonçalves, seqüestrados em 2003.
Segundo Muñoz, as Farc só têm interesse na libertação de cem de seus integrantes dos cerca de 3.000 detidos em prisões do país, porque conhecem os lugares onde a organização armada ilegal esconde dinheiro e armas.
A fonte assegurou que o também esquerdista Exército de Libertação Nacional (ELN) mantém 510 seqüestrados, e que os grupos paramilitares de direita ainda não divulgaram o paradeiro de outras 509 pessoas.
Muñoz disse que apóia o acordo humanitário para a libertação dos seqüestrados. Apesar disso, ele se disse favorável à possibilidade de resgates por parte da força púbica, que tem como missão constitucional garantir a defesa e a liberdade dos cidadãos.
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Leia o que já foi publicado sobre a Farc
Guerrilha colombiana ameaça matar seqüestrados dentro de 8 meses
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A guerrilha colombiana das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deu oito meses às famílias de seus seqüestrados para que paguem o resgate, e, em caso contrário, ameaçou assassiná-los ao término desse prazo.
O anúncio foi divulgado nesta terça-feira pelo membro do Conselho Nacional de Paz e presidente da Fundação Nueva Esperanza de Secuestrados, Gustavo Adolfo Muñoz, que disse que, em 2006, os terroristas das Farc assassinaram 45 reféns cujos familiares não pagaram o resgate exigido.
Ele acrescentou que, após matá-los, a organização armada ainda exige aos familiares 20 milhões de pesos em troca das informações sobre a localização dos cadáveres dos seqüestrados.
Seqüestrados
Segundo a fundação, as Farc mantêm em cativeiro 1.100 colombianos e estrangeiros, a maioria por razões econômicas, e outros 58 que essa organização armada ilegal considera que podem ser trocados por membros da guerrilha detidos em prisões do país e dos Estados Unidos.
O grupo de possíveis trocas é integrado por 34 policiais e soldados, 21 políticos --dentre os quais a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, seqüestrada em fevereiro de 2002--, e os americanos Thomas Howes, Keith Stansell e Marc Gonçalves, seqüestrados em 2003.
Segundo Muñoz, as Farc só têm interesse na libertação de cem de seus integrantes dos cerca de 3.000 detidos em prisões do país, porque conhecem os lugares onde a organização armada ilegal esconde dinheiro e armas.
A fonte assegurou que o também esquerdista Exército de Libertação Nacional (ELN) mantém 510 seqüestrados, e que os grupos paramilitares de direita ainda não divulgaram o paradeiro de outras 509 pessoas.
Muñoz disse que apóia o acordo humanitário para a libertação dos seqüestrados. Apesar disso, ele se disse favorável à possibilidade de resgates por parte da força púbica, que tem como missão constitucional garantir a defesa e a liberdade dos cidadãos.
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