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26/02/2007
-
15h37
da Folha Online
Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que estão procurando dar passos diplomáticos incrementais para pressionar o Irã a suspender suas atividades nucleares.
Sean McCormack, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, discutiu a estratégia norte-americana enquanto diplomatas da Alemanha e membros Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) debatiam, em Londres, sanções mais rigorosas contra o Irã.
O governo americano e outras nações ocidentais acusam o Irã de estar desenvolvendo armas nucleares sob o disfarce de um programa atômico civil, o que o país persa nega, alegando que seu programa visa apenas à produção de energia.
Ontem, a revista americana "The New Yorker" publicou reportagem em que afirma que o que o Pentágono teria criado um grupo especial para lançar uma ação militar contra as instalações nucleares do Irã em um prazo de 24 horas, após um aval da Casa Branca. As informações são do renomado repórter investigativo Seymour Hersh, conhecido por suas fontes confiáveis na área da Defesa e responsável por revelar escândalos como o de Abu Ghraib, palco de maus-tratos levado a cabo por soldados americanos contra prisioneiros iraquianos.
Prazo
O Irã não seguiu o prazo estabelecido pelas Nações Unidas para interromper o enriquecimento de urânio, um processo que pode ser utilizado tanto como combustível para usinas nucleares quanto em para a criação da bomba atômica.
O encontro em Londres nesta segunda-feira entre os membros do CS da ONU --EUA, Reino Unido, China, França e Rússia-- e Alemanha é o início do que poderá ser uma longa negociação sobre impor ou não novas sanções ao Irã. A Rússia, que mantém uma extensa cooperação nuclear com o país persa, questionou a utilidade de novas sanções, sugerindo que pode ser difícil chegar a um acordo.
"O que acreditamos que deve ocorrer é uma nova resolução da ONU... Ou novos passos incrementais, que aumentariam a pressão diplomática sobre o Irã", disse McCormack. De acordo com o porta-voz, tais passos "provavelmente deveriam" ser uma nova resolução do CS da ONU.
"Não posso dizer qual formato teria [a nova resolução], mas seria de pressão diplomática, e eu espero que a resolução seja de natureza incremental", afirmou. "Isso aumentaria gradual e proporcionalmente a pressão sobre Teerã", acrescentou.
Os EUA e várias nações européias, como Reino Unido e França, querem o acirramento das sanções da ONU contra o Irã depois que teerã desafiou uma resolução de 23 de dezembro, que impunha a proibição do comércio iraniano de materiais nucleares.
Dentre as novas medidas sob revisão estão a proibição de viagem de oficiais iranianos envolvidos em programas nucleares, o fim de créditos e empréstimos governamentais, a ampliação da lista de itens que Teerã não pode comercializar e restrições de vistos para estudantes envolvidos em pesquisas relacionadas à energia nuclear no exterior.
Com agências internacionais
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Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que estão procurando dar passos diplomáticos incrementais para pressionar o Irã a suspender suas atividades nucleares.
Sean McCormack, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, discutiu a estratégia norte-americana enquanto diplomatas da Alemanha e membros Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas) debatiam, em Londres, sanções mais rigorosas contra o Irã.
O governo americano e outras nações ocidentais acusam o Irã de estar desenvolvendo armas nucleares sob o disfarce de um programa atômico civil, o que o país persa nega, alegando que seu programa visa apenas à produção de energia.
Ontem, a revista americana "The New Yorker" publicou reportagem em que afirma que o que o Pentágono teria criado um grupo especial para lançar uma ação militar contra as instalações nucleares do Irã em um prazo de 24 horas, após um aval da Casa Branca. As informações são do renomado repórter investigativo Seymour Hersh, conhecido por suas fontes confiáveis na área da Defesa e responsável por revelar escândalos como o de Abu Ghraib, palco de maus-tratos levado a cabo por soldados americanos contra prisioneiros iraquianos.
Prazo
O Irã não seguiu o prazo estabelecido pelas Nações Unidas para interromper o enriquecimento de urânio, um processo que pode ser utilizado tanto como combustível para usinas nucleares quanto em para a criação da bomba atômica.
O encontro em Londres nesta segunda-feira entre os membros do CS da ONU --EUA, Reino Unido, China, França e Rússia-- e Alemanha é o início do que poderá ser uma longa negociação sobre impor ou não novas sanções ao Irã. A Rússia, que mantém uma extensa cooperação nuclear com o país persa, questionou a utilidade de novas sanções, sugerindo que pode ser difícil chegar a um acordo.
"O que acreditamos que deve ocorrer é uma nova resolução da ONU... Ou novos passos incrementais, que aumentariam a pressão diplomática sobre o Irã", disse McCormack. De acordo com o porta-voz, tais passos "provavelmente deveriam" ser uma nova resolução do CS da ONU.
"Não posso dizer qual formato teria [a nova resolução], mas seria de pressão diplomática, e eu espero que a resolução seja de natureza incremental", afirmou. "Isso aumentaria gradual e proporcionalmente a pressão sobre Teerã", acrescentou.
Os EUA e várias nações européias, como Reino Unido e França, querem o acirramento das sanções da ONU contra o Irã depois que teerã desafiou uma resolução de 23 de dezembro, que impunha a proibição do comércio iraniano de materiais nucleares.
Dentre as novas medidas sob revisão estão a proibição de viagem de oficiais iranianos envolvidos em programas nucleares, o fim de créditos e empréstimos governamentais, a ampliação da lista de itens que Teerã não pode comercializar e restrições de vistos para estudantes envolvidos em pesquisas relacionadas à energia nuclear no exterior.
Com agências internacionais
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