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12/03/2007
-
07h48
da Efe, na Guatemala
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e seu colega guatemalteco, Oscar Berger, discutirão nesta segunda-feira em sua reunião na Guatemala "a segurança, a luta antidrogas e medidas contra a corrupção", segundo informou a Casa Branca.
Bush chegou à capital guatemalteca neste domingo, para uma visita de 24 horas. Esta é sua primeira viagem ao país durante seis anos de mandato. Antes da Guatemala, ele esteve na Colômbia, Uruguai e no Brasil.
"A segurança é a questão número um para o guatemalteco comum, portanto é um assunto que será abordado", disse o responsável para a América Latina do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Daniel Fisk.
Fisk lembrou o recente assassinato de três parlamentares salvadorenhos na Guatemala e as suspeitas de que altos cargos da polícia local possam estar implicados no crime.
Como prova da preocupação com a segurança, a Embaixada dos EUA se apressou em advertir aos jornalistas que viajam com Bush sobre o perigo de sair à rua com telefones celulares, câmaras fotográficas ou computadores portáteis depois do anoitecer.
Outro assunto prioritário na reunião será a cooperação na luta contra o narcotráfico, assim como o desenvolvimento econômico do país centro-americano. O acordo comercial entre EUA e América Central e a República Dominicana (CAFTA-DR) também terá seu lugar nas conversas, assim como a reforma migratória americana, disse Fisk.
O avião presidencial aterrissou no aeroporto da Força Aérea Guatemalteca (FAG) por volta das 23h07, em meio a um forte esquema de segurança coordenado por membros do Serviço Secreto dos Estados Unidos.
Mais de 3.000 agentes da Polícia Nacional Civil (PNC) e 2.000 soldados restringiram a passagem de veículos e pessoas pelas áreas onde a comitiva americana vai passar.
Visita
No começo da manhã desta segunda-feira, Bush e seu homólogo guatemalteco, Óscar Berger, visitarão uma escola na comunidade de Santa Cruz Balanyá, onde membros do Exército dos Estados Unidos prestam atendimento médico gratuito para os moradores.
Em seguida, a comitiva vai para a comunidade de Chirijuyú, onde visitará camponeses indígenas da Cooperativa Lavrares Maias, responsáveis por produzir legumes que são exportados à América Central e aos Estados Unidos.
O centro cerimonial maia Iximché também será visitado pelo presidente americano que depois retornará à capital para participar da cerimônia oficial de boas-vindas que será realizada no Palácio Nacional da Cultura, no centro histórico da cidade.
Segundo a Presidência da Guatemala, Bush e Berger terão uma reunião privada por aproximadamente uma hora, na qual o presidente guatemalteco defenderá, entre outros temas, a regularização dos milhares de imigrantes de seu país que vivem ilegalmente nos Estados Unidos.
Manifestação
Em protesto a visita de Bush, centenas de indígenas guatemaltecos fazem vigília no povoado de Tecpán, localizado a cerca de 60 quilômetros do oeste da capital da Guatemala.
Durante 24 horas, indígenas provenientes de diferentes comunidades do país lotaram a praça central de Tecpán. O manifesto organizado pela Coordenadora Nacional Indígena e Camponesa da Guatemala (Conic) formou um comício onde os participantes acusam o governante americano de "ser o principal violador dos direitos humanos no mundo".
"Vamos realizar uma vigília para expressar nosso descontentamento com a presença do senhor Bush em nossas terras", disse um dos líderes da Conic.
A visita que Bush agendou para amanhã ao centro cerimonial maia Iximché deixou os indígenas enfurecidos por considerarem o local sagrado.
Sacerdotes indígenas iniciaram uma cerimônia religiosa para pedir "a paz e o respeito" aos seus locais sagrados. Na próxima terça-feira, os indígenas realizarão rituais de purificação nos lugares em que o presidente passou.
O presidente americano concluirá sua visita à Guatemala na noite desta segunda-feira e partirá em seguida para o México, onde encerra sua viagem pela América Latina.
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da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e seu colega guatemalteco, Oscar Berger, discutirão nesta segunda-feira em sua reunião na Guatemala "a segurança, a luta antidrogas e medidas contra a corrupção", segundo informou a Casa Branca.
Bush chegou à capital guatemalteca neste domingo, para uma visita de 24 horas. Esta é sua primeira viagem ao país durante seis anos de mandato. Antes da Guatemala, ele esteve na Colômbia, Uruguai e no Brasil.
"A segurança é a questão número um para o guatemalteco comum, portanto é um assunto que será abordado", disse o responsável para a América Latina do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Daniel Fisk.
Ulises Rodriguez/Efe |
George W. Bush e a primeira dama Laura chegam à Guatemala |
Como prova da preocupação com a segurança, a Embaixada dos EUA se apressou em advertir aos jornalistas que viajam com Bush sobre o perigo de sair à rua com telefones celulares, câmaras fotográficas ou computadores portáteis depois do anoitecer.
Outro assunto prioritário na reunião será a cooperação na luta contra o narcotráfico, assim como o desenvolvimento econômico do país centro-americano. O acordo comercial entre EUA e América Central e a República Dominicana (CAFTA-DR) também terá seu lugar nas conversas, assim como a reforma migratória americana, disse Fisk.
O avião presidencial aterrissou no aeroporto da Força Aérea Guatemalteca (FAG) por volta das 23h07, em meio a um forte esquema de segurança coordenado por membros do Serviço Secreto dos Estados Unidos.
Mais de 3.000 agentes da Polícia Nacional Civil (PNC) e 2.000 soldados restringiram a passagem de veículos e pessoas pelas áreas onde a comitiva americana vai passar.
Visita
No começo da manhã desta segunda-feira, Bush e seu homólogo guatemalteco, Óscar Berger, visitarão uma escola na comunidade de Santa Cruz Balanyá, onde membros do Exército dos Estados Unidos prestam atendimento médico gratuito para os moradores.
Em seguida, a comitiva vai para a comunidade de Chirijuyú, onde visitará camponeses indígenas da Cooperativa Lavrares Maias, responsáveis por produzir legumes que são exportados à América Central e aos Estados Unidos.
O centro cerimonial maia Iximché também será visitado pelo presidente americano que depois retornará à capital para participar da cerimônia oficial de boas-vindas que será realizada no Palácio Nacional da Cultura, no centro histórico da cidade.
Segundo a Presidência da Guatemala, Bush e Berger terão uma reunião privada por aproximadamente uma hora, na qual o presidente guatemalteco defenderá, entre outros temas, a regularização dos milhares de imigrantes de seu país que vivem ilegalmente nos Estados Unidos.
Manifestação
Em protesto a visita de Bush, centenas de indígenas guatemaltecos fazem vigília no povoado de Tecpán, localizado a cerca de 60 quilômetros do oeste da capital da Guatemala.
Durante 24 horas, indígenas provenientes de diferentes comunidades do país lotaram a praça central de Tecpán. O manifesto organizado pela Coordenadora Nacional Indígena e Camponesa da Guatemala (Conic) formou um comício onde os participantes acusam o governante americano de "ser o principal violador dos direitos humanos no mundo".
"Vamos realizar uma vigília para expressar nosso descontentamento com a presença do senhor Bush em nossas terras", disse um dos líderes da Conic.
A visita que Bush agendou para amanhã ao centro cerimonial maia Iximché deixou os indígenas enfurecidos por considerarem o local sagrado.
Sacerdotes indígenas iniciaram uma cerimônia religiosa para pedir "a paz e o respeito" aos seus locais sagrados. Na próxima terça-feira, os indígenas realizarão rituais de purificação nos lugares em que o presidente passou.
O presidente americano concluirá sua visita à Guatemala na noite desta segunda-feira e partirá em seguida para o México, onde encerra sua viagem pela América Latina.
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