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16/03/2007
-
09h59
da Folha Online
Líderes israelenses criticaram nesta sexta-feira o novo governo de união palestino, afirmando que o gabinete composto pelos partidos Hamas e Fatah não obedecem às exigências internacionais --entre elas, o direito de existência do Estado de Israel.
Ontem, o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, apresentou a lista do novo governo de união ao presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas. A lista foi elaborada após árduas discussões, na esperança de pôr fim à crise interna e ao isolamento do governo palestino.
A criação do novo gabinete, negociada durante vários meses pelos movimentos rivais Fatah, de Abbas, e Hamas, de Haniyeh, foi marcada pela violência interna que custou a vida de dezenas de palestinos entre dezembro e fevereiro.
O Conselho Legislativo Palestino (Parlamento) se reunirá neste sábado para votar a nova formação do governo. Nesse dia, Haniyeh exporá o programa político de seu governo.
Ephraim Sneh, vice-ministro da Defesa israelense, disse que Israel irá boicotar a coalizão e explicar aos demais países de mundo que "não pode trabalhar ao lado" deste governo.
Segundo ele, que é membro do Partido Trabalhista, Israel deve vetar o novo governo e tentar retomar os acordos de paz com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. "Este é o único jeito de afastar o Hamas do poder", afirmou Sneh.
O premiê palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, disse nesta quinta-feira que espera que o governo "inaugure uma nova era" para os palestinos.
O governo de união visa dar fim à violência que já matou mais de 140 em Gaza, mas não segue explicitamente as exigências da comunidade internacional --o abandono da violência, o reconhecimento de Israel e o compromisso com os acordos de paz.
O acordo entre Hamas e Fatah cita brevemente os acordos, que devem ser "respeitados", mas reitera o direito dos palestinos de resistir e "se defender da agressão israelense".
Israel pediu que os países ocidentais mantenham o boicote econômico imposto à ANP após a vitória do Hamas nas eleições legislativas, que deu ao grupo o controle do Parlamento.
Com agências internacionais
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Ontem, o primeiro-ministro palestino, Ismail Haniyeh, apresentou a lista do novo governo de união ao presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas. A lista foi elaborada após árduas discussões, na esperança de pôr fim à crise interna e ao isolamento do governo palestino.
A criação do novo gabinete, negociada durante vários meses pelos movimentos rivais Fatah, de Abbas, e Hamas, de Haniyeh, foi marcada pela violência interna que custou a vida de dezenas de palestinos entre dezembro e fevereiro.
O Conselho Legislativo Palestino (Parlamento) se reunirá neste sábado para votar a nova formação do governo. Nesse dia, Haniyeh exporá o programa político de seu governo.
Ephraim Sneh, vice-ministro da Defesa israelense, disse que Israel irá boicotar a coalizão e explicar aos demais países de mundo que "não pode trabalhar ao lado" deste governo.
Segundo ele, que é membro do Partido Trabalhista, Israel deve vetar o novo governo e tentar retomar os acordos de paz com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. "Este é o único jeito de afastar o Hamas do poder", afirmou Sneh.
O premiê palestino, Ismail Haniyeh, do Hamas, disse nesta quinta-feira que espera que o governo "inaugure uma nova era" para os palestinos.
O governo de união visa dar fim à violência que já matou mais de 140 em Gaza, mas não segue explicitamente as exigências da comunidade internacional --o abandono da violência, o reconhecimento de Israel e o compromisso com os acordos de paz.
O acordo entre Hamas e Fatah cita brevemente os acordos, que devem ser "respeitados", mas reitera o direito dos palestinos de resistir e "se defender da agressão israelense".
Israel pediu que os países ocidentais mantenham o boicote econômico imposto à ANP após a vitória do Hamas nas eleições legislativas, que deu ao grupo o controle do Parlamento.
Com agências internacionais
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