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16/03/2007
-
16h27
da Folha Online
O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, expressou nesta sexta-feira em Viena a intenção de que o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano possa começar a partir de 13 de abril .
O chefe da agência declarou, ao retornar a Viena, depois de uma visita a Pyongyang e a Pequim, que estimava que a Coréia do Norte que espera que a data-limite [de 13 de abril] seja respeitada, e que espera começar nessa data as inspeções nas instalações nucleares.
"Nós esperamos que Pyongyang nos convide para as inspeções nas plataformas nuclares e em outros locais selados pela AIEA", afirmou ElBaradei à imprensa.
A Coréia do Norte prometeu fechar seu principal reator nuclear e permitir o retorno dos inspetores da ONU ao país até metade de abril. Em troca, serão oferecidas vantagens econômicas, garantias na segurança e a normalização dos lações com os EUA e o Japão.
Na quarta-feira (14), os EUA anunciaram medidas formais para a suspensão das sanções financeiras contra a Coréia do Norte, em uma ação que faz parte do acordo para o desarmamento nuclear de Pyongyang. Como medida inicial, o Tesouro americano pretende liberar milhões de dólares congelados em um banco de Macau, o Banco Delta Asia (BDA).
No acordo, fechado em 13 de fevereiro em Pequim entre a Coréia do Norte, a China, o Japão, a Coréia do Sul, a Rússia e os EUA, Pyongyang se comprometeu a fechar suas instalações nucleares em troca do fornecimento de 50 mil toneladas de combustível.
O país também aceitou o retorno dos inspetores da AIEA, expulsos em 2002, e o desmantelamento, em um prazo de 60 dias, do complexo nuclear de Yongbyon, que produz o plutônio necessário para a produção de armamentos atômicos. Entre as bombas produzidas no local estariam os explosivos utilizados em um teste nuclear realizado em 9 de outubro.
O governo norte-coreano expulsou os inspetores da agência da ONU (Organização das Nações Unidas) depois que oficiais dos EUA acusaram Pyongyang de manter um programa clandestino de enriquecimento de urânio. Em seguida, retomou as atividades em Yongbyon.
A Coréia do Norte anunciou em 2005 que possuía armas nucleares. O teste nuclear realizado em outubro de 2006 causou indignação da comunidade internacional e levou a ONU a impor sanções econômicas e de armamentos ao país.
Com agências internacionais
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O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, expressou nesta sexta-feira em Viena a intenção de que o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano possa começar a partir de 13 de abril .
O chefe da agência declarou, ao retornar a Viena, depois de uma visita a Pyongyang e a Pequim, que estimava que a Coréia do Norte que espera que a data-limite [de 13 de abril] seja respeitada, e que espera começar nessa data as inspeções nas instalações nucleares.
"Nós esperamos que Pyongyang nos convide para as inspeções nas plataformas nuclares e em outros locais selados pela AIEA", afirmou ElBaradei à imprensa.
A Coréia do Norte prometeu fechar seu principal reator nuclear e permitir o retorno dos inspetores da ONU ao país até metade de abril. Em troca, serão oferecidas vantagens econômicas, garantias na segurança e a normalização dos lações com os EUA e o Japão.
Na quarta-feira (14), os EUA anunciaram medidas formais para a suspensão das sanções financeiras contra a Coréia do Norte, em uma ação que faz parte do acordo para o desarmamento nuclear de Pyongyang. Como medida inicial, o Tesouro americano pretende liberar milhões de dólares congelados em um banco de Macau, o Banco Delta Asia (BDA).
No acordo, fechado em 13 de fevereiro em Pequim entre a Coréia do Norte, a China, o Japão, a Coréia do Sul, a Rússia e os EUA, Pyongyang se comprometeu a fechar suas instalações nucleares em troca do fornecimento de 50 mil toneladas de combustível.
O país também aceitou o retorno dos inspetores da AIEA, expulsos em 2002, e o desmantelamento, em um prazo de 60 dias, do complexo nuclear de Yongbyon, que produz o plutônio necessário para a produção de armamentos atômicos. Entre as bombas produzidas no local estariam os explosivos utilizados em um teste nuclear realizado em 9 de outubro.
O governo norte-coreano expulsou os inspetores da agência da ONU (Organização das Nações Unidas) depois que oficiais dos EUA acusaram Pyongyang de manter um programa clandestino de enriquecimento de urânio. Em seguida, retomou as atividades em Yongbyon.
A Coréia do Norte anunciou em 2005 que possuía armas nucleares. O teste nuclear realizado em outubro de 2006 causou indignação da comunidade internacional e levou a ONU a impor sanções econômicas e de armamentos ao país.
Com agências internacionais
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