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18/03/2007
-
15h33
da Efe, em Washington
Quase nove em cada dez iraquianos dizem ter medo de que a violência vivida no país atinja a eles e às pessoas com as quais vivem, segundo uma pesquisa conjunta entre a opinião pública iraquiana realizada pelo jornal "USA Today" e pela redes de TV ABC (EUA), BBC (Reino Unido) e ARD (Alemanha).
O jornal "USA Today" ofereceu neste domingo uma antecipação da pesquisa em seu site.
Os resultados completos das entrevistas com 2.212 iraquianos realizadas entre 25 de fevereiro e 5 de março serão divulgados amanhã, segundo o jornal americano.
A pesquisa, que coincide com o quarto aniversário do início da guerra do Iraque, indica que, embora algumas partes do país do Oriente Médio tenham sofrido mais violência do que outras, praticamente ninguém no país sente-se imune à guerra.
"Isso não é vida", disse Solaf Mohammed Ali, uma xiita de 39 anos que trabalha em um banco de Bagdá. O "USA Today" entrevistou Ali e outros habitantes da capital iraquiana para complementar os resultados da pesquisa.
O Exército e as forças de segurança iraquianos obtiveram altos níveis de apoio entre os entrevistados, ainda segundo o "USA Today".
Quase dois terços dos entrevistados afirmaram ter confiança neles. Pouco menos da metade disse crer no governo nacional iraquiano e nos líderes de suas comunidades. Uma terceira parte afirmou acreditar nas milícias locais.
A confiança nas tropas americanas e britânicas é, pelo contrário, muito baixa: 82% afirmaram ter pouca confiança nas forças de coalizão, contra 18% que disseram acreditar nelas.
A maioria dos participantes da pesquisa também disse observar muito pouco progresso nos trabalhos de reconstrução.
Entre os entrevistados, 67% consideraram que os esforços são "ineficazes", 15 pontos percentuais a mais que os registrados em um estudo semelhante realizado pela rede de televisão ABC em novembro de 2005.
Cerca de 33% dos entrevistados disseram que os trabalhos de reconstrução são "eficazes".
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Quase nove em cada dez iraquianos vivem com medo, diz pesquisa
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Quase nove em cada dez iraquianos dizem ter medo de que a violência vivida no país atinja a eles e às pessoas com as quais vivem, segundo uma pesquisa conjunta entre a opinião pública iraquiana realizada pelo jornal "USA Today" e pela redes de TV ABC (EUA), BBC (Reino Unido) e ARD (Alemanha).
O jornal "USA Today" ofereceu neste domingo uma antecipação da pesquisa em seu site.
Os resultados completos das entrevistas com 2.212 iraquianos realizadas entre 25 de fevereiro e 5 de março serão divulgados amanhã, segundo o jornal americano.
A pesquisa, que coincide com o quarto aniversário do início da guerra do Iraque, indica que, embora algumas partes do país do Oriente Médio tenham sofrido mais violência do que outras, praticamente ninguém no país sente-se imune à guerra.
"Isso não é vida", disse Solaf Mohammed Ali, uma xiita de 39 anos que trabalha em um banco de Bagdá. O "USA Today" entrevistou Ali e outros habitantes da capital iraquiana para complementar os resultados da pesquisa.
O Exército e as forças de segurança iraquianos obtiveram altos níveis de apoio entre os entrevistados, ainda segundo o "USA Today".
Quase dois terços dos entrevistados afirmaram ter confiança neles. Pouco menos da metade disse crer no governo nacional iraquiano e nos líderes de suas comunidades. Uma terceira parte afirmou acreditar nas milícias locais.
A confiança nas tropas americanas e britânicas é, pelo contrário, muito baixa: 82% afirmaram ter pouca confiança nas forças de coalizão, contra 18% que disseram acreditar nelas.
A maioria dos participantes da pesquisa também disse observar muito pouco progresso nos trabalhos de reconstrução.
Entre os entrevistados, 67% consideraram que os esforços são "ineficazes", 15 pontos percentuais a mais que os registrados em um estudo semelhante realizado pela rede de televisão ABC em novembro de 2005.
Cerca de 33% dos entrevistados disseram que os trabalhos de reconstrução são "eficazes".
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