Publicidade
Publicidade
21/03/2007
-
14h04
da Folha Online
A administração do presidente George W. Bush irá reduzir um pacote de US$ 86 milhões em ajuda de segurança ao governo palestino, em um esforço para que nenhuma parte do dinheiro vá para forças leais ao grupo terrorista Hamas, que está no governo palestino.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse nesta quarta-feira que ela logo enviará ao Congresso o pacote revisto, que garantirá que apenas instituições de segurança leais ao presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, recebam a ajuda.
"Eu reformulei o plano, está quase pronto", disse Rice aos legisladores. "Pedirá menos dinheiro, porque eu não poderia me responsabilizar por parte dos recursos que eu teria requisitado", disse. O novo pacote deixa intacto o objetivo de manter o dinheiro longe do Hamas, afirmou.
Rice disse que oficiais americanos estavam na fase final da avaliação do novo aparato de segurança palestino e sua estrutura de comando, para que os recursos não parem nas mãos de extremistas.
O Hamas é um grupo radical que venceu as eleições palestinas em 2006, mas que formou um novo governo de união com o grupo laico Fatah, do presidente Abbas, neste mês.
A secretária de Estado disse que a inclusão do Hamas no governo palestino representa um desafio ao processo de paz do Oriente Médio devido à recusa do grupo em reconhecer Israel e renunciar à violência para atingir seus objetivos.
Rice afirmou que os EUA continuam comprometidos com a paz e manterão contato com Abbas e outros membros moderados de sua administração.
Rice começa uma viagem ao Oriente Médio na sexta-feira (23), e disse que sua visita à região demonstrará esse comprometimento.
"Acredito que é extremamente importante mostrar o compromisso americano com um horizonte político, para que o povo palestino possa ver que seu futuro está em forças moderadas como Abu Mazen [Abbas] e não com forças extremistas", afirmou. Por "horizonte político", Rice refere-se ao objetivo a longo prazo de criar um Estado palestino que possa coexistir com Israel.
Os comentários de Rice foram feitos um dia depois que o cônsul-geral dos EUA em Jerusalém encontrou-se com o ministro de Finanças palestino, um moderado, nas primeiras conversações diretas entre os dois governos desde o sábado (17), quando o novo gabinete de união nacional palestino foi aprovado.
Israel afirmou que não negociará com o governo palestino, e o encontro desta terça-feira foi visto por muitos como um sinal de divergência entre Washington e seu principal aliado no Oriente Médio.
Com Associated Press
Leia mais
Negociar com governo palestino seria "ato suicida", diz israelense
Ajuda internacional a palestinos cresceu em 2006 apesar de boicote
Cônsul dos EUA encontra-se com ministro palestino
Especial
Leia cobertura completa sobre o Oriente Médio
EUA cortará pacote de assistência a palestinos, diz Rice
Publicidade
A administração do presidente George W. Bush irá reduzir um pacote de US$ 86 milhões em ajuda de segurança ao governo palestino, em um esforço para que nenhuma parte do dinheiro vá para forças leais ao grupo terrorista Hamas, que está no governo palestino.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse nesta quarta-feira que ela logo enviará ao Congresso o pacote revisto, que garantirá que apenas instituições de segurança leais ao presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, recebam a ajuda.
"Eu reformulei o plano, está quase pronto", disse Rice aos legisladores. "Pedirá menos dinheiro, porque eu não poderia me responsabilizar por parte dos recursos que eu teria requisitado", disse. O novo pacote deixa intacto o objetivo de manter o dinheiro longe do Hamas, afirmou.
Rice disse que oficiais americanos estavam na fase final da avaliação do novo aparato de segurança palestino e sua estrutura de comando, para que os recursos não parem nas mãos de extremistas.
O Hamas é um grupo radical que venceu as eleições palestinas em 2006, mas que formou um novo governo de união com o grupo laico Fatah, do presidente Abbas, neste mês.
A secretária de Estado disse que a inclusão do Hamas no governo palestino representa um desafio ao processo de paz do Oriente Médio devido à recusa do grupo em reconhecer Israel e renunciar à violência para atingir seus objetivos.
Rice afirmou que os EUA continuam comprometidos com a paz e manterão contato com Abbas e outros membros moderados de sua administração.
Rice começa uma viagem ao Oriente Médio na sexta-feira (23), e disse que sua visita à região demonstrará esse comprometimento.
"Acredito que é extremamente importante mostrar o compromisso americano com um horizonte político, para que o povo palestino possa ver que seu futuro está em forças moderadas como Abu Mazen [Abbas] e não com forças extremistas", afirmou. Por "horizonte político", Rice refere-se ao objetivo a longo prazo de criar um Estado palestino que possa coexistir com Israel.
Os comentários de Rice foram feitos um dia depois que o cônsul-geral dos EUA em Jerusalém encontrou-se com o ministro de Finanças palestino, um moderado, nas primeiras conversações diretas entre os dois governos desde o sábado (17), quando o novo gabinete de união nacional palestino foi aprovado.
Israel afirmou que não negociará com o governo palestino, e o encontro desta terça-feira foi visto por muitos como um sinal de divergência entre Washington e seu principal aliado no Oriente Médio.
Com Associated Press
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice