Publicidade
Publicidade
21/03/2007
-
18h20
da Efe
da Folha Online
Um juiz argentino deu início nesta quarta-feira a um processo contra o ex-ditador Reynaldo Bignone, em uma investigação sobre crimes de lesa-humanidade cometidos durante a última ditadura militar do país (1976-1983).
A resolução foi adotada pelo juiz Alberto Suárez Araujo, que em 8 de março havia ordenado a detenção de Bignone por violação dos direitos humanos em uma unidade militar da periferia de Buenos Aires.
O militar foi libertado no final de 2005 depois de sete anos preso sem uma sentença definitiva. Ele é acusado do roubo de bebês durante a ditadura e agora seu processo entrará na fase de julgamento. Bignone será julgado por torturas, assassinatos e desaparecimentos de pessoas no principal quartel do Exército (força terrestre) na periferia oeste de Buenos Aires, onde funcionou um centro clandestino de detenção durante o regime.
Outros acusados
Estão sendo processados também os ex-militares Santiago Riveros e Néstor López.
O último presidente da ditadura argentina é acusado de crimes de privação ilegal da liberdade, invasão de domicílios e roubo agravado.
Bignone, 78, também compareceu hoje em outro julgamento, por apologia ao crime e instigação à violência.
O ex-ditador negou ter feito apologia ao crime. A acusação foi feita devido a uma carta escrita por ele no ano passado, na qual pedia aos jovens argentinos que concluíssem "o que eles não souberam, nem puderam concluir, durante a ditadura militar".
Bignone afirmou que a denúncia foi baseada em uma "interpretação arbitrária" da carta, publicada na site do grupo "Argentinos pela Memória Completa", que reúne militares e parentes de mortos pelos opositores durante a última ditadura.
De acordo com dados oficiais, 18 mil pessoas desapareceram durante a última ditadura Argentina, embora as organizações de direitos humanos elevem o número para 30 mil.
Leia mais
Justiça argentina ordena detenção de último presidente da ditadura
Argentina julgará padre por abusos cometidos na ditadura
Argentina pede à Espanha extradição de Isabelita Perón
Partido espanhol quer prisão de militares argentinos e chilenos
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ditadura argentina
Juiz argentino processa ex-ditador por crimes contra a humanidade
Publicidade
da Folha Online
Um juiz argentino deu início nesta quarta-feira a um processo contra o ex-ditador Reynaldo Bignone, em uma investigação sobre crimes de lesa-humanidade cometidos durante a última ditadura militar do país (1976-1983).
A resolução foi adotada pelo juiz Alberto Suárez Araujo, que em 8 de março havia ordenado a detenção de Bignone por violação dos direitos humanos em uma unidade militar da periferia de Buenos Aires.
O militar foi libertado no final de 2005 depois de sete anos preso sem uma sentença definitiva. Ele é acusado do roubo de bebês durante a ditadura e agora seu processo entrará na fase de julgamento. Bignone será julgado por torturas, assassinatos e desaparecimentos de pessoas no principal quartel do Exército (força terrestre) na periferia oeste de Buenos Aires, onde funcionou um centro clandestino de detenção durante o regime.
Outros acusados
Estão sendo processados também os ex-militares Santiago Riveros e Néstor López.
O último presidente da ditadura argentina é acusado de crimes de privação ilegal da liberdade, invasão de domicílios e roubo agravado.
Bignone, 78, também compareceu hoje em outro julgamento, por apologia ao crime e instigação à violência.
O ex-ditador negou ter feito apologia ao crime. A acusação foi feita devido a uma carta escrita por ele no ano passado, na qual pedia aos jovens argentinos que concluíssem "o que eles não souberam, nem puderam concluir, durante a ditadura militar".
Bignone afirmou que a denúncia foi baseada em uma "interpretação arbitrária" da carta, publicada na site do grupo "Argentinos pela Memória Completa", que reúne militares e parentes de mortos pelos opositores durante a última ditadura.
De acordo com dados oficiais, 18 mil pessoas desapareceram durante a última ditadura Argentina, embora as organizações de direitos humanos elevem o número para 30 mil.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice