Publicidade
Publicidade
05/04/2007
-
13h25
da Ansa, em Londres
O governo do Reino Unido planeja fazer uma intervenção em mesquitas do país como parte de um programa nacional de segurança contra pessoas consideradas radicais islâmicos. A ministra britânica das Comunidades, Ruth Kelly, anunciou nesta quinta-feira que a Comissão de Caridade terá agora um novo papel, reforçando suas tarefas para controlar as instituições religiosas da Inglaterra e também do País de Gales.
Kelly, que é uma trabalhista, informou que o governo destinará US$ 1,2 milhões para criar uma unidade religiosa dentro da comissão, que ajudará os muçulmanos a reforçar sua liderança e o controle dentro das mesquitas.
A medida promete dar, ainda, mais poderes aos promotores do país que trabalhem ao lado da polícia contra pessoas que podem ser consideradas extremistas. O extremismo será alvo de uma nova unidade antiterrorista.
Estes planos fazem parte das políticas governamentais na luta contra o terrorismo, que se intensificaram depois dos atentados de 7 de julho de 2005 em Londres. Nos atentados contra os sistema de transporte público de Londres, 56 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas.
Jovens
No mês de fevereiro, os ministros do premiê Tony Blair pediram seu apoio para um projeto piloto contra jovens considerados fundamentalistas islâmicos. "Não subestimo as dificuldades que enfrentamos ou o tamanho dos desafios presentes. Mas, a partir do diálogo que tive com membros das comunidades muçulmanas do país, percebi o desejo de acabar com o extremismo dentro da religião", explicou Kelly durante a apresentação do programa.
"Alcançaremos o sucesso uma vez que façamos uma aliança contra o radicalismo violento. Temos que chegar à grande maioria, que está acuada pelos ataques terroristas executados em nome do islamismo", acrescentou.
O Conselho Muçulmano Britânico (MCB), que reúne as principais organizações islâmicas do país, criticou a medida do governo. Em nota, o MCB afirmou que a medida discrimina e aponta unicamente para os radicais do mundo muçulmano.
Um estudo recente realizado pelo governo concluiu que a radicalização dos jovens muçulmanos na Reino Unido é conseqüência dos discursos das lideranças das mesquitas tradicionais. O relatório sublinhou que os jovens islâmicos do país tem uma crise de identidade com seus pais. Esta crise, na maioria dos casos, os leva à aproximação de grupos extremistas.
Leia mais
Militares britânicos libertados em Teerã chegam a Londres
Homens armados matam 20 soldados em 24 horas no Iraque
Líderes palestinos se reúnem para discutir forças de segurança
Colômbia captura brasileiro acusado de ser membro das Farc
Entenda a crise entre o Irã e o Reino Unido
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Reino Unido
Leia o que já foi publicado sobre ataques em Londres
Reino Unido planeja intervenção contra radicais em mesquitas
Publicidade
O governo do Reino Unido planeja fazer uma intervenção em mesquitas do país como parte de um programa nacional de segurança contra pessoas consideradas radicais islâmicos. A ministra britânica das Comunidades, Ruth Kelly, anunciou nesta quinta-feira que a Comissão de Caridade terá agora um novo papel, reforçando suas tarefas para controlar as instituições religiosas da Inglaterra e também do País de Gales.
Kelly, que é uma trabalhista, informou que o governo destinará US$ 1,2 milhões para criar uma unidade religiosa dentro da comissão, que ajudará os muçulmanos a reforçar sua liderança e o controle dentro das mesquitas.
A medida promete dar, ainda, mais poderes aos promotores do país que trabalhem ao lado da polícia contra pessoas que podem ser consideradas extremistas. O extremismo será alvo de uma nova unidade antiterrorista.
Estes planos fazem parte das políticas governamentais na luta contra o terrorismo, que se intensificaram depois dos atentados de 7 de julho de 2005 em Londres. Nos atentados contra os sistema de transporte público de Londres, 56 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas.
Jovens
No mês de fevereiro, os ministros do premiê Tony Blair pediram seu apoio para um projeto piloto contra jovens considerados fundamentalistas islâmicos. "Não subestimo as dificuldades que enfrentamos ou o tamanho dos desafios presentes. Mas, a partir do diálogo que tive com membros das comunidades muçulmanas do país, percebi o desejo de acabar com o extremismo dentro da religião", explicou Kelly durante a apresentação do programa.
"Alcançaremos o sucesso uma vez que façamos uma aliança contra o radicalismo violento. Temos que chegar à grande maioria, que está acuada pelos ataques terroristas executados em nome do islamismo", acrescentou.
O Conselho Muçulmano Britânico (MCB), que reúne as principais organizações islâmicas do país, criticou a medida do governo. Em nota, o MCB afirmou que a medida discrimina e aponta unicamente para os radicais do mundo muçulmano.
Um estudo recente realizado pelo governo concluiu que a radicalização dos jovens muçulmanos na Reino Unido é conseqüência dos discursos das lideranças das mesquitas tradicionais. O relatório sublinhou que os jovens islâmicos do país tem uma crise de identidade com seus pais. Esta crise, na maioria dos casos, os leva à aproximação de grupos extremistas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice