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15/04/2007
-
21h20
da Folha Online
Em um plebiscito, os equatorianos aprovaram neste domingo, por ampla maioria, a instalação de uma Assembléia Constituinte promovida pelo presidente socialista Rafael Correa, segundo pesquisa de boca-de-urna divulgada pela empresa Cedatos-Gallup.
A Assembléia Constituinte, que redigirá uma nova Constituição, teve 78,1% dos votos a favor e 11,5% contra, indicou a empresa, segundo a rede de TV Ecuavisa. Entre os demais votos, 7,1% foram nulos e 3,3%, brancos, destacou a Cedatos-Gallup.
Os resultados oficiais serão divulgados apenas em uma semana, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cerca de 9,2 milhões de equatorianos foram convocados às urnas para se pronunciar sobre a convocação de uma Assembléia Constituinte, cujos 130 membros serão encarregados de redigir uma nova Constituição, que será também submetida a plebiscito em 2008.
O presidente socialista equatoriano, que havia condicionado sua continuidade no poder aos resultados do referendo, pretende com esta iniciativa reforçar os poderes do Estado sobre a economia, especialmente nos setores de petróleo, gás e finanças.
Modelos estrangeiros
Correa também prometeu que responderá com mais democracia à oposição e negou que imporá um modelo estrangeiro ao país, diante das críticas que o comparam ao governo venezuelano de Hugo Chávez.
"Jamais permitiremos a imposição de um modelo estrangeiro. Como dissemos, o povo equatoriano aprendeu a confiar em nós e vem se dando conta de que estamos cumprindo nossas promessas", afirmou o presidente em entrevista à imprensa.
Correa garantiu que a aceitação do plebiscito não é uma "vitória de um só homem, mas da pátria".
"Não quero que haja vencedores e vencidos. Em uma democracia, todos somos vencedores, mas algumas pessoas tentaram impedir esta consulta democrática", declarou o presidente.
Para Correa, no entanto, a oposição de direita entende que os conflitos se resolvem com democracia, institucionalmente, através de urnas.
Neste domingo, Correa completa três meses no poder, com apoio de 70% dos eleitores, segundo pesquisas.
Com France Presse
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Em um plebiscito, os equatorianos aprovaram neste domingo, por ampla maioria, a instalação de uma Assembléia Constituinte promovida pelo presidente socialista Rafael Correa, segundo pesquisa de boca-de-urna divulgada pela empresa Cedatos-Gallup.
A Assembléia Constituinte, que redigirá uma nova Constituição, teve 78,1% dos votos a favor e 11,5% contra, indicou a empresa, segundo a rede de TV Ecuavisa. Entre os demais votos, 7,1% foram nulos e 3,3%, brancos, destacou a Cedatos-Gallup.
Os resultados oficiais serão divulgados apenas em uma semana, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Cerca de 9,2 milhões de equatorianos foram convocados às urnas para se pronunciar sobre a convocação de uma Assembléia Constituinte, cujos 130 membros serão encarregados de redigir uma nova Constituição, que será também submetida a plebiscito em 2008.
O presidente socialista equatoriano, que havia condicionado sua continuidade no poder aos resultados do referendo, pretende com esta iniciativa reforçar os poderes do Estado sobre a economia, especialmente nos setores de petróleo, gás e finanças.
Modelos estrangeiros
Correa também prometeu que responderá com mais democracia à oposição e negou que imporá um modelo estrangeiro ao país, diante das críticas que o comparam ao governo venezuelano de Hugo Chávez.
"Jamais permitiremos a imposição de um modelo estrangeiro. Como dissemos, o povo equatoriano aprendeu a confiar em nós e vem se dando conta de que estamos cumprindo nossas promessas", afirmou o presidente em entrevista à imprensa.
Correa garantiu que a aceitação do plebiscito não é uma "vitória de um só homem, mas da pátria".
"Não quero que haja vencedores e vencidos. Em uma democracia, todos somos vencedores, mas algumas pessoas tentaram impedir esta consulta democrática", declarou o presidente.
Para Correa, no entanto, a oposição de direita entende que os conflitos se resolvem com democracia, institucionalmente, através de urnas.
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Com France Presse
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