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03/05/2007 - 04h29

Parlamento israelense debate hoje relatório da Comissão Winograd

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da Efe, em Jerusalém

O Parlamento israelense (Knesset) debaterá nesta quinta-feira o relatório da Comissão Winograd, que responsabiliza o governo pelo fracasso no conflito contra o Hizbollah, no ano passado.

A oposição apresentou uma moção de censura, que também será discutida.

O debate, previsto para o meio-dia, começará com uma mensagem da presidente do Knesset, Dalia Itzik. O líder da oposição, Benjamin Netanyahu, do partido direitista Likud, será um dos oradores. Ele é o favorito em todas as pesquisas para substituir o primeiro-ministro, Ehud Olmert, do Partido Kadima, no caso de eleições antecipadas.

Olmert obteve na noite da última quarta-feira (2) uma vitória política entre os 19 representantes do Kadima no Parlamento. Eles se solidarizaram com o chefe de governo, que se recusa a renunciar, apesar das críticas da Comissão Winograd.

Os dissidentes da suposta "rebelião" interna em favor da renúncia de Olmert para "salvar a honra do Kadima" foram a chanceler e vice-primeira-ministra, Tzipi Livni; o líder da bancada do Kadima e da coalizão de governo, Avigdor Itzhaki; e a deputada Marina Solodkin.

Fontes parlamentares prevêem que a moção de censura contra Olmert e o governo será rejeitada pelo Legislativo. A coalizão governante, por enquanto intacta, conta com 78 dos 120 deputados.

Outro teste crítico para o primeiro-ministro será a manifestação popular desta noite, na praça Yitzhak Rabin, em Tel Aviv. Os organizadores eliminaram da lista de oradores todos os políticos. Só vão discursar reservistas e pais das vítimas do conflito.

Enquanto isso, continuam hoje as conjeturas sobre a possível demissão de Livni, que ontem disse que Olmert deveria renunciar. Ela optou por continuar no governo, entretanto.

Algumas fontes políticas garantem que Olmert não abandonará Livni, a principal candidata para enfrentar Netanyahu nas possíveis eleições antecipadas.

Também há especulações sobre a data da renúncia do ministro da Defesa e líder do Partido Trabalhista, Amir Peretz. Fontes ligadas a ele prevêem para amanhã o anúncio da sua saída do governo. "O dia exato é um detalhe técnico", dizem.

O partido de Peretz fará eleições internas no dia 29. O ministro já havia anunciado que renunciaria ao cargo caso fosse reeleito para presidir o partido.

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