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06/05/2007
-
12h27
da Efe, em Jerusalém
O chefe do governo israelense, Ehud Olmert, e a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, manifestaram sua disposição de trabalhar juntos, ao final do primeiro Conselho de Ministros realizado após a crise interna no Executivo gerada pelo relatório Winograd, que aborda o conflito ocorrido no Líbano.
Após a publicação do documento --que responsabiliza o governo como um todo, mas Olmert em particular, pelos erros do conflito do ano passado entre Israel e a milícia xiita Hizbollah-- Livni pediu que o premiê renunciasse e, por isso, houve rumores de que Olmert afastaria Livni.
Nem Olmert renunciou, nem Livni foi afastada. Hoje, ambos destacaram na reunião do gabinete sua vontade de cooperar, segundo nota emitida após o encontro. Livni, diz o comunicado do escritório do premiê, "aceitou continuar trabalhando como parte do governo liderado por Ehud Olmert".
A nota deixa transparecer que o chefe do Executivo e a ministra voltaram às suas relações normais, e afirma que hoje ambos "conversaram sobre os assuntos políticos atuais e concordaram em promover o processo diplomático" para resolver o conflito do Oriente Médio.
Antes da reunião, Livni disse à imprensa que a única coisa que a preocupava eram os temas diplomáticos da agenda, e ressaltou que "as relações exteriores não são um assunto pessoal".
Críticas
Outros ministros, no entanto, expressaram seu mal-estar sobre a situação, como o titular de Indústria, Comércio e Trabalho, Eli Yishai, que qualificou o clima de "insuportável" e criticou as posturas de Olmert e Livni.
O ministro de Imigração, Ze'ev Boim, disse que não é a primeira vez que há problemas deste tipo em um gabinete israelense, e afirmou que os políticos "sabem lidar com isso e deixar de lado os conflitos pessoais, quando se trata das sérias questões de Estado".
No sábado, Olmert disse que não pretendia afastar Livni, apesar de o jornal "Haaretz" trazer hoje comentários anônimos de colaboradores do premiê que acusam a titular de "covardia, subversão e mentira".
Grande parte da opinião pública israelense criticou Livni por ter pedido a renúncia de Olmert, sem sua própria renúncia, e isso prejudicou a reputação de retidão da ministra, seu maior trunfo.
O vice-primeiro-ministro Shimon Peres disse que não apoiará nenhum movimento para forçar a renúncia de Olmert, mas não descartou aceitar o cargo de chefe de governo para impedir que sejam convocadas novas eleições, que poderiam ter a vitória da direita.
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Olmert e Livni se dispõem a trabalhar juntos após crise interna
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O chefe do governo israelense, Ehud Olmert, e a ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, manifestaram sua disposição de trabalhar juntos, ao final do primeiro Conselho de Ministros realizado após a crise interna no Executivo gerada pelo relatório Winograd, que aborda o conflito ocorrido no Líbano.
Após a publicação do documento --que responsabiliza o governo como um todo, mas Olmert em particular, pelos erros do conflito do ano passado entre Israel e a milícia xiita Hizbollah-- Livni pediu que o premiê renunciasse e, por isso, houve rumores de que Olmert afastaria Livni.
Menahem Kahana/AP |
Olmert sofreu pressão para renunciar após relatório |
A nota deixa transparecer que o chefe do Executivo e a ministra voltaram às suas relações normais, e afirma que hoje ambos "conversaram sobre os assuntos políticos atuais e concordaram em promover o processo diplomático" para resolver o conflito do Oriente Médio.
Antes da reunião, Livni disse à imprensa que a única coisa que a preocupava eram os temas diplomáticos da agenda, e ressaltou que "as relações exteriores não são um assunto pessoal".
Críticas
Outros ministros, no entanto, expressaram seu mal-estar sobre a situação, como o titular de Indústria, Comércio e Trabalho, Eli Yishai, que qualificou o clima de "insuportável" e criticou as posturas de Olmert e Livni.
Kevin Frayer/AP |
Tzipi Livni defendeu a renúncia do premiê israelense Ehud Olmert |
No sábado, Olmert disse que não pretendia afastar Livni, apesar de o jornal "Haaretz" trazer hoje comentários anônimos de colaboradores do premiê que acusam a titular de "covardia, subversão e mentira".
Grande parte da opinião pública israelense criticou Livni por ter pedido a renúncia de Olmert, sem sua própria renúncia, e isso prejudicou a reputação de retidão da ministra, seu maior trunfo.
O vice-primeiro-ministro Shimon Peres disse que não apoiará nenhum movimento para forçar a renúncia de Olmert, mas não descartou aceitar o cargo de chefe de governo para impedir que sejam convocadas novas eleições, que poderiam ter a vitória da direita.
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