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10/05/2007 - 10h15

Veja cronologia da carreira de Tony Blair

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da Efe

A Guerra do Iraque, uma investigação por corrupção e a formação do governo de união na Irlanda do Norte (Ulster) são alguns dos momentos marcantes da trajetória política de Tony Blair, que começou em junho de 1983 quando foi eleito deputado pelo distrito de Sedgefield. Veja cronologia da carreira de Blair:

21 de julho de 1994: Eleito líder do Partido Trabalhista.

1º de maio de 1997: Vitória do Partido Trabalhista nas eleições legislativas com 43,5% dos votos (419 cadeiras).

10 de abril de 1998: Assinatura em Belfast dos Acordos de Paz do Ulster (Sexta-Feira Santa), com a participação do primeiro-ministro irlandês, Bertie Ahern, e de representantes dos partidos norte-irlandeses.

7 de junho de 2001: Revalida a maioria absoluta nas eleições gerais. Os trabalhistas conseguem pela primeira vez duas maiorias consecutivas.

Lindsey Parnaby/Efe
O premiê britânico, Tony Blair, deve deixar cargo no fim de junho
O premiê britânico, Tony Blair, deve deixar cargo no fim de junho
outubro de 2001: O Exército britânico inicia a participação na guerra no Afeganistão.

14 de outubro de 2002: Suspensão indefinida do governo autônomo da Irlanda do Norte.

16 de março de 2003: Cúpula dos Açores, da qual participam o presidente dos Estados Unidos, George W.Bush, Blair e o então primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, antes do começo da guerra no Iraque, três dias depois.

17 de março de 2003: Três ministros renunciam, entre eles o líder trabalhista na Câmara dos Comuns e ministro do Exterior, Robin Cook, por serem contrários à participação britânica na guerra no Iraque.

18 de março de 2003: 138 deputados trabalhistas votam contra os planos bélicos do governo.

20 de março de 2003: Quase 150 mil soldados dos Estados Unidos e do Reino Unido começam os ataques no Iraque.

21 de julho de 2003: O governo inicia uma investigação sobre o denominado "Caso Kelly", para investigar a morte de David Kelly, cientista identificado como a fonte de uma notícia da BBC que acusava o governo de exagerar a ameaça iraquiana para justificar o ataque ao Iraque.

2 de agosto de 2003: O governo de Blair se transforma na administração trabalhista mais longa da história, superando o recorde registrado por Clement Attlee (1945-1951).

27 de janeiro de 2004: O projeto de lei de Blair sobre taxas universitárias é aprovado na Câmara dos Comuns por apenas cinco votos de diferença.

6 de fevereiro de 2005: Blair se transforma no dirigente trabalhista que mais tempo permaneceu no poder, com 2.838 dias.

11 de março de 2005: O Parlamento britânico aprova o projeto de lei antiterrorista.

5 de maio de 2005: Blair, à frente do Partido Trabalhista, consegue a terceira vitória consecutiva.

6 de julho de 2005: Londres é escolhida como sede dos Jogos Olímpicos de 2012.

7 de julho de 2005: Atentados terroristas no sistema de transporte de Londres, que deixam 52 mortos e mais de 700 feridos.

5 de maio de 2006: Blair realiza uma grande reforma ministerial, que inclui mudanças nas pastas do Exterior, Interior, Defesa e Educação.

7 de setembro de 2006: Blair confirma que abandonará a chefia do Governo em um ano, embora não informe a data da renúncia.

13 de outubro de 2006: Os primeiros-ministros britânico e irlandês, Blair e Bertie Ahern, apresentam uma solução, batizada como "acordo de Saint Andrews", para restaurar, em 26 de março de 2007, a autonomia da Irlanda do Norte.

14 de dezembro de 2006: Blair é interrogado pela Polícia por um suposto caso de financiamento irregular do Partido Trabalhista ("venda de títulos").

1º de fevereiro de 2007: Blair é novamente interrogado pela polícia como testemunha pela suposta "venda de títulos".

21 de fevereiro de 2007: Anuncia no Parlamento que o Reino Unido retirará 1.600 soldados do Iraque nos meses seguintes, pela primeira vez desde o começo da guerra.

14 de março de 2007: 95 deputados trabalhistas votam na Câmara dos Comuns contra a renovação do sistema de defesa Trident, segunda "rebelião interna" mais importante, após a de março de 2003 sobre a guerra no Iraque.

14 de março de 2007: A Câmara dos Lordes vota contra a reforma em sua composição pretendida pelo governo de Blair.

23 de março de 2007: A captura de 15 militares britânicos em águas do golfo pelo Exército iraniano provoca uma crise entre os governos de Londres e Teerã.

8 de maio de 2007: Blair participa em Belfast das posses do ministro e vice-ministro principal da Irlanda do Norte, que serão ocupados, respectivamente, pelo líder do Partido Democrático Unionista (DUP), reverendo Ian Paisley, e pelo "número dois" do Sinn Fein, braço político do IRA (Exército Republicano Irlandês), Martin McGuinness.

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