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Oposição disputa o apoio do prefeito de Buenos Aires
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RODRIGO RÖTZSCH
da Folha de S.Paulo, de Buenos Aires
A proximidade do prazo final de formação de alianças para a eleição presidencial argentina desatou uma corrida entre os candidatos da oposição para conseguirem o apoio do prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, o mais cobiçado na tentativa de levar ao segundo turno a disputa com a candidata oficial, Cristina Kirchner.
Roberto Lavagna, Ricardo López Murphy e o peronismo antikirchnerista disputam o capital eleitoral de Macri, que teve 60% dos votos em Buenos Aires. Murphy espera há meses o apoio de Macri, que ele considera natural --seu partido e o do prefeito eleito formam a aliança PRO. Seu desempenho nas pesquisas --cerca de 5% das intenções de voto-- fez, porém, que o prefeito eleito tenha evitado se comprometer com sua candidatura.
Nesta semana, porém, Murphy deu um prazo para que Macri se pronuncie publicamente a seu favor: o dia 20 de agosto, oito dias antes do limite para a inscrição de alianças eleitorais para o voto presidencial de outubro.
Lavagna, que ronda os 10% das intenções de voto, aproveitou a indefinição de Macri para tentar uma reaproximação com ele, depois de uma primeiro sondagem fracassada. Mas um dos principais assessores de Macri, Horacio Rodríguez Larreta, jogou água fria nas pretensões do candidato: "Que Lavagna tenha a aspiração de que Mauricio o apóie me parece genuíno, mas da nossa parte não houve nenhum diálogo".
O acordo entre Macri e Lavagna parece difícil porque o candidato à Presidência não deu seu apoio à candidatura de Macri à Prefeitura (só disse que votou nele no 2º turno). O pré-candidato do peronismo antikirchnerista Ramón Puerta, por sua vez, tem como trunfo sua amizade com Macri. Puerta deu entrevistas defendendo que Macri se candidatasse à Presidência, mas agora espera o apoio do prefeito para formalizar sua candidatura.
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