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31/08/2007 - 10h57

Detetive francês aponta novo culpado pela morte da princesa Diana

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da Efe, em Londres

O detetive francês Jean-Claude Mules, um dos agentes que investigaram a morte de Diana, atribui ao motorista de um automóvel Fiat Uno branco --que supostamente se chocou contra o carro no qual viajava a princesa-- a responsabilidade pelo trágico acidente.

Assim afirma a manchete desta sexta-feira do jornal britânico "Daily Express", que, com as novas declarações, retoma a teoria de uma conspiração para matar Diana e seu namorado, Dodi al Fayed, no túnel sob a ponte D'Alma de Paris, em 31 de agosto de 1997.

No dia em que se lembram os dez anos da morte da princesa, Mules diz que os agentes sob seu comando encontraram "provas conclusivas" de que o Mercedes no qual Diana e Dodi passavam em alta velocidade pelo centro da capital francesa colidiu com o Fiat segundos antes de se chocar contra uma coluna do túnel.

No entanto, ainda não foi possível encontrar nem o Fiat Uno branco nem seu motorista.

"Se os policiais tivessem sido capazes de localizar o motorista já teriam encontrado o assassino", disse o agora aposentado agente da Brigada Criminal de Paris. A investigação britânica da morte de Diana, que durou três anos e cujas conclusões foram apresentadas no final de 2006, estabeleceu que se tratou de um "trágico acidente" de automóvel.

Considerou, portanto, "infundadas" as acusações expostas pelo magnata egípcio e pai de Dodi, Mohamed al Fayed, segundo o qual seu filho e a princesa morreram devido a uma conspiração dos poderes do Estado e do duque de Edimburgo, marido da rainha Elizabeth 2ª.

Foros

Nas conclusões, expostas em 832 páginas, os investigadores expõem que um Fiat foi fotografado entrando no túnel no mesmo momento que o carro de Diana, e que o Mercedes preto tinha marcas de pintura branca procedentes de um Uno fabricado entre 1983 e 1987.

Segundo Mules, foram cogitados dois nomes como os possíveis motoristas do veículo branco: o paparazzo James Andanson, que supostamente se suicidou em 2000, e o vigilante de segurança Le Van Than, que nega qualquer envolvimento com o caso.

Três anos depois, o corpo de Andanson, 54, foi encontrado, e, apesar de o veredicto oficial falar em suicídio, uma testemunha disse que o fotógrafo tinha recebido um tiro na cabeça.

Quanto a Le Van Than, os investigadores descobriram que ele era proprietário de um Fiat Uno branco, repintado de vermelho no dia seguinte ao do acidente.

Em uma audiência preliminar realizada no mês passado no Tribunal Superior de Justiça de Londres, o novo juiz instrutor do caso, Scott Baker, disse que a investigação judicial sobre a morte do casal, que começará em outubro, analisará se a princesa estava grávida, e o papel que teve o misterioso Fiat Uno.

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