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Seis países se reúnem para discutir sanções contra Irã
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da Folha Online
Cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) devem ser reunir a partir da próxima quarta-feira (26) para discutir novas sanções ao Irã. No encontro, além de Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China, a Alemanha também foi convidada a participar, segundo o Departamento de Estado dos EUA.
O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, discursará amanhã na sede da ONU, fato que provoca polêmica, protestos e declarações, como a da ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni.
Vahid Salemi/AP |
Mahmoud Ahmadinejad defende programa nuclear de seu país |
"Tivemos discussões construtivas na última sexta-feira (21) e decidimos continuar com estas conversas nas próximas quarta-feira (26) e quinta-feira (27), antes de uma reunião ministerial programada para a próxima sexta-feira (28)", afirmou Nicholas Burns, do Departamento de Estado.
EUA e França afirmam que o programa nuclear desenvolvido pelo país possui fins militares, acusação que Irã nega e insiste que os objetivos da atividade são energéticos. Além disto, no Iraque, os EUA divulgam que o Irã sustenta milícias locais com o fornecimento de armas e treinamento, outra acusação que o Irã nega.
"Nossas atividades são legais e com propósito pacífico", disse o presidente do Irã, em sua palestra nesta segunda-feira na Universidade Columbia, em Nova York.
"O Irã tem todo o direito de buscar tecnologia nuclear para fins civis, somos um país que ama a paz", afirmou Ahmadinejad.
Rejeição
Kevin Frayer/AP |
Livni disse que o mundo pagará caro se Irã criar programa nuclear |
A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, criticou hoje a ONU por permitir que o presidente do Irã participe da Assembléia Geral da ONU, que ocorre nesta semana em Nova York.
"Em um mundo justo, sua visita nunca aconteceria e o Irã não seria membro da ONU", disse Livni.
"A ONU deveria se envergonhar de que Ahmadinejad esteja aqui, afirmou.
"Isto sairá muito caro. O mundo deve colocar a um freio a isto. A comunidade internacional não pode permitir um Irã nuclear", disse a ministra israelense.
Protesto nas ruas
Uma multidão protestou hoje contra o discurso do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, agendado para esta terça-feira na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York. Além dos manifestantes, líderes de alguns países criticaram o presidente iraniano.
"Ele não deveria ser convidado a falar", disse o deputado americano Eliot Engel. "Ele deveria ser preso por terrorismo", afirmou o parlamentar.
O protesto focava as declarações passadas do presidente iraniano sobre a destruição de Israel e a negação do Holocausto, segundo que a última ele negou nesta segunda-feira, em um polêmico evento na Universidade Columbia, em Nova York.
A polícia não apresentou uma estimativa do número de manifestantes na passeata, que ocupou duas quadras em Nova York. Cerca de metade do público eram alunos de escolas judaicas nova-iorquinas. Havia um grande contingente dos "Cristãos Unidos por Israel", uma organização que defende que nenhuma terra deve ser concedida aos palestinos.
"Ele é outro Hitler", disse Susan Taba, uma iraniana que deixou seu país natal em 1977.
Com France Presse e Associated Press
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assassinar o professor, o objetivo final da ação, que é dividir internamente o Irã. Como os U-S-A divulgaram recentemente, o que está ocorrendo de fato agora é uma aceleração do programa nuclear do Irã. Pelo andar da carruagem os U-S-A sabem que já não podem mais promover uma guerra convencional contra o Irã, pois poriam em risco suas tropas.
Agora só resta uma saída: tentar minar e derrubar o atual governo iraniano através de ações de terrorismo e sabotagem, o que parece ser algo impossível e só serviria para massacrar ainda mais a oposição. O lider religioso Khamenei fala abertamente que "Todas as partes com tendências diferentes devem se distanciar claramente dos inimigos, em particular as elites influentes, que devem também se abster de fazer comentários ambíguos", o que não deixa de ser o início do combate à influência dos U-S-A sobre a classe média iraniana, e uma nova revolução está em curso para solidificar a atual.
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