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19/03/2008 - 01h36

HRW exige acesso de observadores independentes ao Tibete

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da Efe, em Washington

A ONG Human Rights Watch exigiu nesta terça-feira que o governo da China permita o acesso imediato de observadores independentes no Tibete, após a onda de protestos desta semana em Lhasa.

A organização de defesa dos direitos humanos assinalou em comunicado que os detidos no Tibete correm o risco de ser torturados pelas autoridades chinesas.

A ONG afirmou que possui provas de casos de tortura e maus tratos contra esses detidos, especialmente os acusados de praticar "atividades separatistas".

"Levando em conta a longa e bem documentada história de tortura de ativistas políticos por parte das forças de segurança chinesas, existe o temor fundamentado pela segurança dos detidos recentemente", disse Brad Adams, diretor para a Ásia da Human Rights Watch.

"Somente dando acesso a observadores independentes a China pode passar certa confiança ao mundo de que os detidos não são torturados ou submetidos a maus tratos", acrescentou.

As autoridades chinesas anunciaram que os participantes dos protestos que se entregassem receberiam clemência.

Acrescentaram que a detenção dos manifestantes era necessária para manter a segurança pública.

A agência oficial chinesa Xinhua informou esta noite que pelo menos 105 tibetanos se entregaram à polícia chinesa por sua participação nas revoltas de Lhasa.

O governo regional tibetano anunciou as rendições, que acontecem após o fim do ultimato dado pela China, na última segunda-feira.

Pequim assegura que morreram nos distúrbios 13 civis inocentes, mas fontes independentes e o governo tibetano no exílio aumentam o número de vítimas para uma centena, muitos deles nas mãos das forças da ordem chinesas.

 

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