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20/03/2008 - 16h57

Polícia encontra corpos com sinais de tortura no Iraque

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da Efe, em Londres

A polícia do Iraque informou nesta quinta-feira ter encontrado sete corpos com marcas de tiros e sinais de tortura, em várias partes do país.

Os agentes asseguraram que cinco das vítimas tinham sido encontradas em Bagdá, enquanto outra foi achada em Mossul, 400 quilômetros ao norte da capital iraquiana.

O corpo encontrado em Mossul era o de um agente policial que tinha sido seqüestrado horas antes na cidade. Na região oeste dessa mesma cidade, uma patrulha encontrou ainda o corpo de outra pessoa não identificada e que estava decapitada.

Depois dos conflitos na noite de quarta-feira, entre combatentes das milícias do líder radical xiita Muqtada al Sadr e agentes da polícia, as forças de segurança iraquianas e norte-americanas estabeleceram um cordão de isolamento em vários bairros de Bagdá.

Os confrontos ocorreram, sobretudo, na região sudoeste da capital. As forças americanas e iraquianas contaram com o apoio de aviões e artilharia.

Ataque norte-americano

A polícia de Samarra, norte do Iraque afirmou que um ataque aéreo do Exército dos EUA matou seis civis, nesta quarta-feira. Já o comando militar dos EUA afirma que as vítimas eram quatro terroristas.

As fontes disseram que um avião de combate americano abriu fogo contra um veículo que transitava pela estrada que une Samarra a Tikrit e matou as seis pessoas que viajavam nele, todas elas civis.

No entanto, um porta-voz da coalizão militar liderada pelos EUA, se referindo ao mesmo incidente, relatou que o alvo do avião americano era alguns terroristas que estavam colocando explosivos na estrada, diz a agência de notícias independente "Aswat Al Iraq".

O porta-voz americano afirmou que os mortos eram quatro e defendeu que todos eles eram terroristas.

A intervenção liderada pelos EUA no Iraque completa cinco anos nesta quinta-feira. Cálculos apontam quase 4.000 soldados norte-americanos mortos. Não há consenso, contudo, sobre o total de mortes causadas pelo conflito. A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou, em janeiro, que o número de civis mortos violentamente desde o início da invasão oscila entre 104 mil e 223 mil.

 

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