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Embaixador equatoriano nega ter feito acusações à Colômbia
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da Efe, em Quito
O embaixador equatoriano em Bogotá, Francisco Suéscum, negou hoje que tenha acusado às forças de segurança da Colômbia por supostos casos de seqüestro e assassinato de equatorianos para apresentá-los como rebeldes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O diplomata afirmou em Quito, em entrevista telefônica à rádio RCN, que atribuir a ele declarações nesse sentido é uma "falta muito grave que fere sua honra e integridade e a de dois povos irmãos que buscam superar um incidente recente".
"É uma calúnia", afirmou Suéscum ao rejeitar que tenha afirmado que militares ou paramilitares seqüestraram e assassinaram equatorianos para devolvê-los sob o "máscara" de guerrilheiros, como publicou na sexta-feira a cadeia colombiana Caracol Radio.
A afirmação faz referência ao caso de Franklin Aisalia Molina, que desapareceu no final de fevereiro passado de sua casa em Quito e cujos pais temem que tenha morrido na operação militar colombiana no Equador, onde as Farc possuíam um acampamento que foi bombardeado.
O cadáver de "Reyes" foi recuperado pelas autoridades colombianas junto a outro que, segundo o Ministério da Defesa da Colômbia, pertencia ao rebelde "Julián Conrado".
No entanto, peritos de Bogotá advertiram mais tarde que as análises permitiram concluir que o corpo não é de "Conrado",
Enquanto isso, os pais de Aisalia acreditam que se trata do corpo de seu filho.
O embaixador Suéscum disse que o caso de seu compatriota deve ser esclarecido, mas insistiu em que é "absolutamente falso" que tenha afirmado ou sugerido que Aisalia foi vítima de um seqüestro e assassinato para ser identificado como guerrilheiro.
"Existe alguém interessado em criar uma situação que piore uma questão que deve ser superada pela via diplomática", declarou o diplomata.
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