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Polícia chinesa revela identidades de 14 vítimas dos distúrbios de Lhasa
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da Efe, em Pequim
A polícia chinesa publicou as identidades de 14 dos 19 mortos nos distúrbios de Lhasa, entre os quais está um bebê de oito meses, segundo a lista fornecida hoje pela agência estatal Xinhua.
Os mortos, em sua maioria chineses da etnia Han, foram vítimas dos incêndios e tumultos causados pelos manifestantes, em sua maioria tibetanos.
O bebê, chamado Liang Chaofan, era filho de Liang Zhiwei, 33, e sua esposa, Wu Hongxia, 31. Os três eram emigrantes da província de Henan (centro) e morreram no incêndio de uma garagem no distrito de Dagze.
Outros dois emigrantes de Henan, Zhang Yongtao, 17, e Ru Jinliang, 19, ambos homens, perderam a vida na garagem incendiada.
Outras cinco vítimas eram funcionárias da loja de roupas Yishion e suas fotos tinham aparecido nos últimos dias em todos os meios de comunicação chineses, que as transformaram em mártires do conflito de Lhasa.
He Xinxin, 20, Chen Jia, 19, Yang Dongmei, 24 e Liu Yan, 22, eram da etnia Han e migraram das províncias de Henan e Sichuan (vizinha ao Tibete); Cering Zhoigar, 21, era de nacionalidade tibetana.
Outros dois incêndios em lojas causaram a morte de duas pessoas da etnia Han, Zuo Rencun, 45, e Liu Juan, 19, também emigrantes de outras províncias.
Os últimos dois casos conhecidos foram os de He Jianshu, 60, e outro de sobrenome Gao, de idade não revelada, procedentes das províncias de Sichuan e Gansu, respectivamente, e cujas circunstâncias da morte não foram reveladas.
Segundo a versão chinesa, os distúrbios de 14 de março na capital tibetana mataram 19 pessoas, entre elas um policial, enquanto houve 623 feridos em mais de 300 incêndios e ataques protagonizados pelos autores do protesto.
Os tibetanos no exílio, que asseguraram num primeiro momento que os protestos eram pacíficos, cifram em mais de 140 os mortos pela repressão policial.
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