Publicidade
Publicidade
Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional
Publicidade
Colaboração para a Folha Online
O jornal norte-americano "USA Today" aposta que a acirrada e prolongada corrida democrata pela nomeação acabará na Carolina do Norte, Estado que realiza suas primárias em 6 de maio.
De acordo com o jornal, o pré-candidato democrata à Casa Branca Barack Obama é grande favorito no Estado e uma vitória nesta votação garantiria o apoio de muitos superdelegados-- membros do partido e políticos democratas que votam independentemente das primárias. O suficiente para definir de vez a liderança de Obama na corrida.
Hillary Clinton, por sua vez, aparece em reportagem do jornal norte-americano "Washington Post" que fala das histórias que a senadora conta em seus discursos. Ao contrário de Obama, que tem uma já famosa retórica refinada (que Hillary classifica como meras palavras sem nenhuma ação), Hillary prefere manter a platéia atenta a histórias de grande apelo e com personagens comuns. Uma estratégia para abordar suas propostas políticas de maneira mais popular e compreensível.
Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:
"The Washington Post" (EUA)
Nos discursos, Hillary freqüentemente mostra o seu lado negro
Reprodução |
Washington Post |
Geralmente aparece quando a audiência menos espera: o momento em que a senadora Hillary Clinton silencia a platéia barulhenta com uma anedota de acelerar o coração.
"Eu lembro de ouvir uma história sobre uma jovem de uma pequena cidade ao longo do rio Ohio, no condado de Meigs, que trabalhava em uma pizzaria", contou a pré-candidata democrata à nomeação durante uma parada em Cleveland, começando uma história particularmente desagradável.
"Ela ficou grávida e começou a ter problemas. Não há hospitais em Meigs, então ela teve que ir em um condado vizinho. Ela apareceu e o hospital disse 'Você sabe, você tem que nos dar US$ 100 antes que nós possamos vê-la'", contou Hillary.
"Então a jovem voltou para casa e a próxima vez que ela voltou ao hospital foi em uma ambulância. Ela perdeu o bebê e voou até Columbus para ser tratada", continuou. Depois, Hillary conclui a história, que terminou com a morte da moça.
A história tornou-se um exemplo dos discursos apelativos de Hillary, um exemplo primoroso de como, em uma campanha na qual frases de grande moral tornaram-se o centro das atenções, ela rejeitou a oratória refinada em favor de uma fala dramática ao seu próprio estilo.
"USA Today" (EUA)
Porque a corrida democrata pode acabar na Carolina do Norte
Reprodução |
USA Today |
O fim pode estar próximo. Ou o final do jogo, pelo menos, de uma disputa democrata surpreendentemente acirrada. Quatro meses e 42 Estados depois dos "caucus" inaugurais de Iowa, as primárias na Carolina do Norte em 6 de maio carrega ares de grande final entre o senador por Illinóis Barack Obama e a senadora por Nova York, Hillary Clinton.
Obama começa com uma liderança de mais de dez pontos nas pesquisas na Carolina do Norte, Estado onde os 2.400 ingressos para seu evento de campanha no War Memorial Auditorium, em Greensboro, na semana passada, acabaram após três horas do anúncio de que ele iria aparecer.
O dia após o evento de Obama, Hillary levou mil eleitores até o ginásio da Terry Sanford High School, em Fayetteville para um encontro.
"Eu realmente acredito que [as primárias de] 6 de maio tem o potencial para ser tudo", afirmou Joe Trippi, estrategista da campanha eleitoral de John Edwars, neste ano e de Howard Dean, em 2004. "Todo dia você vê um aumento na pressão sobre Hillary para que ela saia da disputa e se ela puder ganhar na Carolina do Norte, isso deve calar esse tipo de conversa e abrir a possibilidade dela conseguir ir até a nomeação", completou.
"Mas se ele ganhar na Carolina do Norte", afirma Trippi sobre Obama, "Eu acho que ele verá as coisas se resolverem muito rapidamente. Você verá muitos superdelegados alinharem-se atrás dele".
"The New York Times" (EUA)
O discurso de desaprovação de Bill Clinton
Reprodução |
New York Times |
As conseqüências do endosso do governador Bill Richardson, do Novo México continuam a aparecer com a matéria do jornal norte-americano "San Francisco Chronicle", na quarta-feira, que mencionava o discurso de desaprovação do ex-presidente Bill Clinton, com direito a dedo levantado e o rosto vermelho de raiva.
De acordo com o "The Chronicle", a erupção ocorreu por trás das cenas na convenção democrata da Califórnia, durante um encontro privado entre Clinton e cerca de 15 superdelegados. Quando Rachel Binah, uma ex-delegada de Richardson que agora apóia Hillary, trouxe o assunto do endosso do governador, Cilnton ficou vermelho de raiva.
"Richardson disse que nunca faria isso. Cinco vezes, [olhando] na minha cara".
O jornal diz ainda que Clinton começou a criticar os jornais e a justiça dos "caucus", que apoiaram largamente Obama. O jornal ainda cita um superdelegado que descreveu a cena como "intenso, muito intenso". Mas depois, antes da convenção dos delegados, Clinton entregou uma mensagem de unificação do partido e urgiu para que os democratas "relaxem".
"The Wall Street Journal" (EUA)
Democratas temem o sentimento da Flórida
Reprodução |
Wall Street Journal |
Os democratas do congresso da Florida e membros do Partido Democrata nacional estão preocupados com os prospectos de sua eleição em novembro caso o Estado não tenha seus delegados na convenção nacional do partido, em agosto. Essa foi a revelação de Howard Dean, chefe do Partido Democrata, em entrevista ao jornal "Wall Street".
Se os 210 delegados "fazem diferença" na corrida congressional na Flórida, onde o partido espera conseguir duas ou três cadeiras, Dean afirmou: "Eu não acredito que nós possamos decidir se a Flórida terá ou não lugar em Denver [na convenção democrata]" sem causar uma luta divisória que poderia danar o partido em novembro, acrescentou.
Flórida perdeu seus delegados na convenção democrata depois de adiantar a data da sua primária, mesmo contra as determinações da convenção democrata. Apoiadores de Hillary, que ganhou as primárias, insistiram que os delegados deveriam ter representação de qualquer jeito.
Dean e os líderes da Flórida afirmaram na quarta-feira que os líderes do Partido concordaram em trabalhar junto em um plano para garantir a representatividade dos delegados. Mas ainda é incerto como os eleitores seriam divididos ou qual candidato se beneficiaria.
Leia mais
- Líder democrata quer delegados da Flórida na Convenção Nacional
- Hillary defende interesses de lobistas corporativos, diz Obama
- Obama afirma estar dividido sobre boicote às Olimpíadas
- Hillary "desafia" Obama para partida de boliche
- Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional
- Entenda as alterações climáticas causadas pelo aquecimento global
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
avalie fechar
avalie fechar