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02/04/2008 - 10h04

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

A eleição presidencial de 2008 tornou-se um evento de proporções inéditas no país. Com uma disputa acirrada entre os pré-candidatos democratas Hillary Clinton e Barack Obama, a eleição invadiu todos os lares norte-americanos e é tema de acalorados e constantes debates por todos os lugares.

Segundo o jornal norte-americano "USA Today", a eleição está contagiante, repleta de reviravoltas, ataques e contra-ataques.

Já o provável candidato republicano John McCain, longe da atenção voltada à troca de ataques entre os democratas, continua em sua viagem biográfica pelos Estados Unidos na tentativa de reforçar sua figura política e atrair o eleitorado.

Mas, pelo menos por enquanto, o Partido Republicano está mais preocupado com a baixa arrecadação de verbas de sua campanha. Mesmo tendo intensificado os eventos de arrecadação, os democratas continuam batendo recordes de fundos enquanto McCain vê grandes empresas que tradicionalmente apóiam os republicanos, doarem enormes quantias de dinheiro a seus rivais democratas.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"The New York Times"(EUA)
A disputa democrata testa o discreto líder do partido

Reprodução
New York Times
New York Times

O complicado momento da corrida democrata apresentou um difícil teste para a gestão discreta de Howard Dean na liderança do Comitê Democrata Nacional. Muitos democratas pediram que ele tenha uma atitude mais agressiva na resolução à possível ameaça causada pela prolongação da decisão.

Depois de meses nos quais ele esteve largamente ausente de deliberações públicas sobre como evitar o risco às esperanças do partido de conquistas o lugar na Casa Branca, em novembro, Dean apareceu publicamente na semana passada para dizer que ele queria que a disputa fosse resolvida até 1º de julho para que os senadores Hillary Clinton e Barack Obama diminuíssem o tom dos ataques.

Contudo, após três anos de sua vitória nas eleições para o líder do Partido Democrata, embora tenha concorrido com poucas chances, não está claro se Dean tem as habilidades políticas ou a influência nas duas campanhas para trazer uma solução rápida e unificadora para a batalha pela nomeação.

De fato, 24 horas depois que ele fez suas declarações, Hillary disse que continuaria na batalha pela nomeação por todo o verão, se necessário. Foi um ataque a Dean, que nunca teve boas relações com a família Clinton.

"The Washington Post"(EUA)
Queda na economia destaca preocupação com os conselheiros de McCain

Reprodução
Washington Post
Washington Post

Um deles ajudou a desregrar as indústrias de serviços financeiros nos anos 90 e agora trabalha na gigante bancária suíça, UBS, que anunciou ontem US$ 19 bilhões em perdas de investimentos ligadas ao mercado norte-americano.

O outro empurrou a mais agressiva e controversa fusão do boom tecnológico, depois foi demitido da diretoria desencantada da Hewlett-Packard.

O ex-senador Phil Gramm, pode, a primeira vista, ter pouco em comum com Carly Fiorina, o ex-chefe executiva da Hewlett-Packard. Mas eles dividem um laço: ambos são importantes conselheiros econômicos do senador McCain, o provável candidato republicano à Presidência. Ambos têm a reputação de capitalistas agressivos.

Os oponentes democratas já estão organizando ataques nos dois advogados do que Robert Reich, ex-secretária de Hillary Clinton, descreveu como um "capitalismo onde cão come cão", uma filosofia econômica que trabalha bem quando a economia está bem, mas pode não funcionar tão bem quando a situação é de crise.

"The Wall Street Journal"(EUA)
Donos de negócios evitam McCain

Reprodução
Wall Street Journal
Wall Street Journal

O provável candidato republicano John McCain enfrenta um problema enquanto tenta encerrar um fundo déficit em sua arrecadação de fundos contra os dois pré-candidatos democratas à Presidência.

Das sete maiores indústrias que foram as mais confiáveis fontes de recursos para os republicanos, o senador McCain bateu os senadores Hillary Clinton e Barack Obama em apenas uma, de acordo com informações do Center for Responsive Politics, uma organização apartidária.

Entre as sete combinadas, o republicano levantou US$ 13,1 milhões em fevereiro, comparado a US$ 22,5 milhões para Obama e US$ 13,1 milhões de Hillary.

A falta de apoio entre as indústrias pode ser um fator importante para determinar o resultado da corrida presidencial. Empresas de serviços financeiros e seguro doaram, até agora, para os democratas, quase o dobro do dinheiro que doaram para McCain.

"USA Today" (EUA)
As primárias prendem as pessoas e o interesse na eleição torna-se viral

Reprodução
USA Today
USA Today

Não há escapatória para a eleição presidencial de 2008, não apenas para os candidatos, mas para o resto de nós, também. Qualquer lugar que as pessoas olhem, em bares, em chat rooms e ao redor de refrigeradores, o tópico quente é a campanha, até mesmo entre cidadãos usualmente indiferente à política.

Por que? Porque a corrida presidencial é autenticamente contagiante- uma corrida selvagem, com candidatos históricos, pessoas que voltaram dos mortos, mudanças de montanha russa e incerteza sobre como tudo isso vai acabar.

"Nós somos americanos vivendo fora e nós estamos seguindo esta eleição com uma tenacidade usualmente reservada apenas para os últimos quatro durante a loucura de março" afirma Krista Grimmett, 41, funcionária do Departamento de Defesa na Base Aérea de Osan, na Coréia do Sul.

A corrida primária entre os democratas é tão competitiva que levou a criação de uma versão no universo online do jogo World of Warcraft. Milhões de jogadores devem lutar com dragões, combater inimigos e cumprir desafios mágicos-- e não discutir superdelegados.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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