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19/05/2008 - 01h41

Empresas ligadas ao regime vão reconstruir Mianmar

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da Efe, em Bancoc
da Folha Online

Companhias associadas à Junta Militar de Mianmar (antiga Birmânia) conseguiram todos os contratos para reconstruir as regiões devastadas pelo ciclone Nargis, que já causou ao menos 78 mil mortos e dois milhões e meio de desabrigados.

Fontes da dissidência informaram nesta segunda-feira que entre elas há algumas que receberam sanções econômicas dos Estados Unidos, como o conglomerado Asia World, propriedade do magnata Tun Myint Naing, e o Htoo Trading, controlada por Tay Za, amigo íntimo do líder máximo do regime, general Than Shwe.

Tun Myint Naing, também conhecido como Stephen Law, um dos empresários mais ricos do país e que os EUA o acusam de narcotráfico em Mianmar, o segundo maior produtor mundial de heroína depois do Afeganistão.

O presidente George W. Bush anunciou no sábado (16) que prolongou por mais um ano as sanções tomadas pelos Estados Unidos contra a Junta Militar que controla Mianmar.

Em uma mensagem dirigida ao Congresso, Bush disse que as ações do regime militar continuam sendo "hostis aos interesses dos Estados Unidos" e representam "uma ameaça contínua e extraordinária para a segurança nacional e a política externa dos EUA".

Ainda no sábado (16), a Junta Militar de Mianmar permitiu a entrada no país de médicos asiáticos e conduziu diplomatas ao cenário devastador deixado pelo ciclone Nargis.

Em um sinal da tímida abertura do regime, a junta levou de helicóptero, pela primeira vez, diplomatas e representantes da ONU (Organização das Nações Unidas) para áreas do delta do Irrawaddy devastadas em 3 de maio pelo Nargis.

 

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