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28/05/2008 - 11h05

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

Pela primeira vez em três meses, o provável candidato republicano à Casa Branca, John McCain, apareceu ao lado do atual presidente dos EUA e colega de partido, George W. Bush, em um comício para arrecadação de verbas de campanha realizado nesta terça-feira em Phoenix, no Arizona.

O encontro entre os dois republicanos foi discreto. Eles se reuniram em uma residência particular, próxima ao Centro de Convenções de Phoenix e nenhum jornalista pode cobrir a ocasião.

Mesmo assim, os jornais norte-americanos citaram o encontro e apontaram os riscos de um apoio declarado do impopular presidente a McCain. O tema que origina dúvidas dentro do próprio partido sobre as efetivas vantagens de um apoio declarado do presidente a McCain.

O aperto de mão entre os dois políticos, que não discursaram na ocasião, ocorreu quando Bush já se preparava para tomar o avião presidencial Air Force One. Bush participa ainda de mais dois eventos de arrecadação nesta quarta-feira.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"The Washington Post"(EUA)
McCain aceita ajuda de Bush

Reprodução
Washigton Post
Washigton Post

Quando o presidente Bush se aventurou no Arizona para um evento fechado de arrecadação de verba com John McCain na terça-feira à noite, sua primeira verdadeira aparição na campanha com o provável candidato republicano, o evento foi fechado à imprensa e sua única aparição pública juntos foi uma foto no aeroporto e durou menos de um minuto.

As mesmas regras cobrirão a viagem de Bush a Utah nesta quarta-feira, onde ele aparece com o ex-candidato presidencial Mitt Romney para atrair grandes doadores republicanos para a causa de McCain.

As breves aparições públicas do presidente impopular a favor do potencial herdeiro da liderança do Partido Republicano destacam o delicado balanço para McCain, que está tentando apelar para uma base conservadora incansável que continua apoiando o presidente enquanto apela aos moderados e independentes que querem ir além da administração Bush.

Por enquanto, o senador por Arizona permanece preso em uma disputa acirrada pela Casa Branca --evidência de que os norte-americanos o vêem como uma parte mais branda do partido conservador.

"The Wall Street Journal"(EUA)
Obama parte para o oeste em busca de Estados cruciais

Reprodução
Wall Street Journal
Wall Street Journal

O senador Barack Obama está esperando que a crise imobiliária pode ajudar na eleição de novembro. Obama, que está a frente na corrida democrata pela nomeação, falou de seus planos para resolver a crise durante uma visita nesta terça-feira à Nevada, o Estado com a maior taxa de falências hipotecárias e um Estado que não tem histórico de fidelidade a nenhum dos partidos onde Bush ganhou com uma margem muito pequenas em 200 e 2004.

Obama visitou a casa de Felicitas Rosel e Francisco Cano. Rosel, empregada do Hotel Bellagio, e o mexicano Cano, porteiro no mesmo hotel, compraram sua primeira casa há três anos depois de economizar por décadas. Agora, eles lutam para pagar as parcelas de sua hipoteca de juros ajustáveis e podem perder sua casa.

"Olhe, isto é um sério problema por toda Las Vegas, por toda Nevada e por toda a nação", disse Obama ao casal, enquanto se sentavam ao redor da mesa da cozinha.

A crise hipotecária teve papel central na primária presidencial entre Obama e sua rival, Hillary Clinton. Ambos apresentaram planos detalhados para ajudar famílias enfrentando falência e criticaram o republicano McCain, o provável candidato republicano, por sua visão de que o governo não deveria se envolver demais na crise.

"The New York Times"(EUA)
Equipe de Obama corrige história sobre Segunda Guerra Mundial

Reprodução
New York Times
New York Times

A árvore genealógica de Barack Obama foi assunto de grande discussão --e inspeção-- desde que ele chegou ao cenário político há quatro anos.

Em resposta a uma questão durante uma aparição no Dia da Memória no novo México, Obama disse que um tio ajudou a liberar um campo de concentração em Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). O problema? Esta história não está registrada na história, considerando que Auschwitz foi liberado pelas forças soviéticas.

Então na terça-feira, a campanha de Obama falou que o senador cometeu um erro e mencionou o campo errado. Na verdade foi Buchenwald, de acordo com o porta-voz Bill Burton.

"A família do senador Obama está orgulhosa do serviço de seu avô e seus tios na Segunda Guerra Mundial --especialmente o fato de que seu tio-avô foi parte do grupo de libertação de campos de concentração em Buchenwald", disse Burton. "Ontem, ele erroneamente se referiu a Auschwitz em vez de Buchenwald ao falar sobre a experiência pessoal como soldado de sua família, que serviu heroicamente", completou.

"USA Today"(EUA)
Obama e McCain focam em Estados cruciais

Reprodução
USA Today
USA Today

O provável candidato republicano John McCain realizou comício em Reno, Nevada, e eventos para arrecadação de verbas em Reno e Los Angeles. O pré-candidato democrata Barack Obama passeia pela escola de artes Mapleton Expeditionary, no Colorado e depois vai a um comício na escola.

Os dois Estados devem ter papéis essenciais nas eleições de 4 de novembro entre McCain, provável candidato republicano, e Obama, que está na liderança consolidada da disputa democrata.

Já a outra pré-candidata democrata, Hillary Clinton, está em Dakota do Sul, que realiza suas primárias em 3 de junho. Ela tem um comício em Kyle, na Reserva de Pine Ridge, e um comício em Sioux Falls.

Em Washington, o New Democrat Network divulga informações sobre os eleitores hispânicos às 12h30. O grupo diz que seu relatório "incluiu o maior banco de dados sobre a participação de hispânicos nas eleições e as tendências de votos nas primárias de 2008". Os dados incluem as primárias de 6 de maio e informação atualizada de pesquisa sobre a opinião dos hispânicos sobre os assuntos atuais e novas informações do Census Bureau sobre o povo hispânico nos EUA.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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