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Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional
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Colaboração para a Folha Online
Pela primeira vez em três meses, o provável candidato republicano à Casa Branca, John McCain, apareceu ao lado do atual presidente dos EUA e colega de partido, George W. Bush, em um comício para arrecadação de verbas de campanha realizado nesta terça-feira em Phoenix, no Arizona.
O encontro entre os dois republicanos foi discreto. Eles se reuniram em uma residência particular, próxima ao Centro de Convenções de Phoenix e nenhum jornalista pode cobrir a ocasião.
Mesmo assim, os jornais norte-americanos citaram o encontro e apontaram os riscos de um apoio declarado do impopular presidente a McCain. O tema que origina dúvidas dentro do próprio partido sobre as efetivas vantagens de um apoio declarado do presidente a McCain.
O aperto de mão entre os dois políticos, que não discursaram na ocasião, ocorreu quando Bush já se preparava para tomar o avião presidencial Air Force One. Bush participa ainda de mais dois eventos de arrecadação nesta quarta-feira.
Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:
"The Washington Post"(EUA)
McCain aceita ajuda de Bush
Reprodução |
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Washigton Post |
Quando o presidente Bush se aventurou no Arizona para um evento fechado de arrecadação de verba com John McCain na terça-feira à noite, sua primeira verdadeira aparição na campanha com o provável candidato republicano, o evento foi fechado à imprensa e sua única aparição pública juntos foi uma foto no aeroporto e durou menos de um minuto.
As mesmas regras cobrirão a viagem de Bush a Utah nesta quarta-feira, onde ele aparece com o ex-candidato presidencial Mitt Romney para atrair grandes doadores republicanos para a causa de McCain.
As breves aparições públicas do presidente impopular a favor do potencial herdeiro da liderança do Partido Republicano destacam o delicado balanço para McCain, que está tentando apelar para uma base conservadora incansável que continua apoiando o presidente enquanto apela aos moderados e independentes que querem ir além da administração Bush.
Por enquanto, o senador por Arizona permanece preso em uma disputa acirrada pela Casa Branca --evidência de que os norte-americanos o vêem como uma parte mais branda do partido conservador.
"The Wall Street Journal"(EUA)
Obama parte para o oeste em busca de Estados cruciais
Reprodução |
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Wall Street Journal |
O senador Barack Obama está esperando que a crise imobiliária pode ajudar na eleição de novembro. Obama, que está a frente na corrida democrata pela nomeação, falou de seus planos para resolver a crise durante uma visita nesta terça-feira à Nevada, o Estado com a maior taxa de falências hipotecárias e um Estado que não tem histórico de fidelidade a nenhum dos partidos onde Bush ganhou com uma margem muito pequenas em 200 e 2004.
Obama visitou a casa de Felicitas Rosel e Francisco Cano. Rosel, empregada do Hotel Bellagio, e o mexicano Cano, porteiro no mesmo hotel, compraram sua primeira casa há três anos depois de economizar por décadas. Agora, eles lutam para pagar as parcelas de sua hipoteca de juros ajustáveis e podem perder sua casa.
"Olhe, isto é um sério problema por toda Las Vegas, por toda Nevada e por toda a nação", disse Obama ao casal, enquanto se sentavam ao redor da mesa da cozinha.
A crise hipotecária teve papel central na primária presidencial entre Obama e sua rival, Hillary Clinton. Ambos apresentaram planos detalhados para ajudar famílias enfrentando falência e criticaram o republicano McCain, o provável candidato republicano, por sua visão de que o governo não deveria se envolver demais na crise.
"The New York Times"(EUA)
Equipe de Obama corrige história sobre Segunda Guerra Mundial
Reprodução |
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New York Times |
A árvore genealógica de Barack Obama foi assunto de grande discussão --e inspeção-- desde que ele chegou ao cenário político há quatro anos.
Em resposta a uma questão durante uma aparição no Dia da Memória no novo México, Obama disse que um tio ajudou a liberar um campo de concentração em Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). O problema? Esta história não está registrada na história, considerando que Auschwitz foi liberado pelas forças soviéticas.
Então na terça-feira, a campanha de Obama falou que o senador cometeu um erro e mencionou o campo errado. Na verdade foi Buchenwald, de acordo com o porta-voz Bill Burton.
"A família do senador Obama está orgulhosa do serviço de seu avô e seus tios na Segunda Guerra Mundial --especialmente o fato de que seu tio-avô foi parte do grupo de libertação de campos de concentração em Buchenwald", disse Burton. "Ontem, ele erroneamente se referiu a Auschwitz em vez de Buchenwald ao falar sobre a experiência pessoal como soldado de sua família, que serviu heroicamente", completou.
"USA Today"(EUA)
Obama e McCain focam em Estados cruciais
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USA Today |
O provável candidato republicano John McCain realizou comício em Reno, Nevada, e eventos para arrecadação de verbas em Reno e Los Angeles. O pré-candidato democrata Barack Obama passeia pela escola de artes Mapleton Expeditionary, no Colorado e depois vai a um comício na escola.
Os dois Estados devem ter papéis essenciais nas eleições de 4 de novembro entre McCain, provável candidato republicano, e Obama, que está na liderança consolidada da disputa democrata.
Já a outra pré-candidata democrata, Hillary Clinton, está em Dakota do Sul, que realiza suas primárias em 3 de junho. Ela tem um comício em Kyle, na Reserva de Pine Ridge, e um comício em Sioux Falls.
Em Washington, o New Democrat Network divulga informações sobre os eleitores hispânicos às 12h30. O grupo diz que seu relatório "incluiu o maior banco de dados sobre a participação de hispânicos nas eleições e as tendências de votos nas primárias de 2008". Os dados incluem as primárias de 6 de maio e informação atualizada de pesquisa sobre a opinião dos hispânicos sobre os assuntos atuais e novas informações do Census Bureau sobre o povo hispânico nos EUA.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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