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28/05/2008 - 12h12

Democratas não têm verba para financiar convenção nacional

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Colaboração para a Folha Online

A apenas dois meses da convenção nacional democrata que define o candidato às eleições gerais, o Partido Democrata ainda não conseguiu juntar verba suficiente para financiar o evento programado para 25 a 28 de agosto, em Denver, Colorado.

A informação foi divulgada pelo jornal norte-americano "The New York Times" que afirma que faltam cerca de US$ 15 milhões (R$ 24,9 milhões) dos US$ 40,6 milhões (R$ 67,5 milhões) que o comitê organizador do evento precisa arrecadar até o dia 16 de junho.

Até o momento, os democratas conseguiram apenas US$ 25 milhões (R$ 41,6 milhões) e não existe nenhum plano alternativo caso não consigam a quantia e precisem realizar uma convenção menos ambiciosa.

Veja a íntegra, em inglês

Chris López, porta-voz do comitê organizador, afirmou ao "NYT" que o partido conseguirá o dinheiro necessário. "Estamos trabalhando todos os dias para conseguir o dinheiro. Estamos em uma situação na qual temos que conseguí-lo e conseguiremos", afirmou o porta-voz, ao "NYT".

López culpou a baixa arrecadação do comitê democrata à crise econômica dos Estados Unidos, que afetou o mercado financeiro e de crédito. Assim, como a maioria do dinheiro vem de grandes empresas, as doações foram diretamente afetadas pelo encolhimento da economia.

Ainda assim, afirma Lopéz, as finanças da convenção de Denver estão melhores do que a campanha de arrecadação de verbas para o evento em Boston, em 2004.

As doações vêm principalmente de empresas estaduais que, em troca, podem exibir seu logotipo no evento e no site da convenção. Lá, estão listadas algumas das colaboradoras como Ford Motor, Anheuser-Busch, Coca-Cola, Pepsi, Merck, Travelers, AT&T e Visa.

Dentro da história democrata, não é raro conseguir grandes somas de dinheiro a apenas um mês do prazo final. A idéia é que com o final das primárias democratas, em 3 de junho, e um cenário seguro --com candidato com a nomeação conquistada--, os doadores sejam incentivados a doar maiores quantias.

Por isso, muitos democratas estão preocupados com a prolongada e ácida disputa democrata pela nomeação. Com eleitores e políticos profundamente divididos entre Barack Obama e Hillary Clinton, apoiadores do pré-candidato derrotado podem não querer doar somas consideráveis para oficializar a nomeação do rival.

Republicanos

A situação dos democratas contrasta com a dos republicanos que caminham como previsto para juntar os US$ 39 milhões (R$ 64,9 milhões) necessários para financiar sua convenção nacional, de 1º a 4 de setembro, em Minnesota.

O cenário parece estranho quando se pensa que os pré-candidatos democratas tiveram quantias de arrecadação muito maiores que a dos republicanos e que Barack Obama ficou conhecido como "máquina de arrecadação" por seus constantes recordes.

Para Teresa McFarland, porta-voz do comitê organizador republicano, o partido deve alcançar ao menos 80% da quantia necessária até 15 de junho.

O orçamento do comitê previa uma verba de US$ 58 milhões (R$ 96,5 milhões) para a convenção, quase US$ 20 milhões (R$ 33,3 milhões) a mais do que o comitê nacional republicano deveria arrecadar. Metade desta verba virá de empresas de Minnesota e a outra metade de eventos nacionais de arrecadação de fundos, segundo o material de marketing do comitê.

Parte do sucesso na arrecadação republicana vem, de acordo com Teresa, do fato de que 19 das 500 empresas mais ricas que integram a lista da revista "Fortune" estão na região de Minneapolis. Ela disse ainda que a equipe está "encantada com o generoso apoio da comunidade local".

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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