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03/07/2008 - 07h56

McCain deixa Colômbia pouco antes de grande operação de resgate

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colaboração para a Folha Online

O provável candidato republicano John McCain ganhou visibilidade ainda maior nesta quarta-feira em sua viagem à Colômbia. Ele estava no dia e no lugar certos, quando 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram libertados, entre eles três norte-americanos e a ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt.

McCain afirmou que havia sido informado da operação de resgate pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe. Em sua agenda no país, horas antes da libertação, ele chegou a falar sobre os reféns norte-americanos.

"Agradecemos por seus esforços e queremos que consiga a libertação desses cidadãos que estão seqüestrados pelas Farc, especialmente os três norte-americanos, e acreditamos que isso será alcançado com seu esforço", disse McCain a Uribe.

Antes de deixar o país, McCain pediu que as Farc escutassem o pedido do presidente venezuelano, Hugo Chavéz, para depor as armas.

McCain recebeu a notícia da bem sucedida operação quando já estava viajando ao México, na segunda etapa de sua visita à América Latina. Ele emitiu um comunicado, via porta-voz, felicitando a libertação dos reféns.

No texto, o senador republicano diz estar "feliz com o êxito da arriscada operação" militar que permitiu a libertação dos seqüestrados. Ele diz ainda que falou por telefone com o presidente colombiano para felicitá-lo, assim como aos militares e à nação.

"É uma grande notícia. Agora, devemos renovar nossos esforços para libertar todos os outros reféns inocentes".

A coincidência entre a viagem de McCain e a tão aguardada libertação de Ingrid e de outros 14 reféns deve garantir ao senador pontos políticos sobre seu rival democrata Barack Obama. O senador republicano --que já alega ter mais experiência em assuntos de política internacional-- agora tem uma impressionante história a mais em seu currículo político.

McCain estava no país em uma viagem anunciada há cerca de duas semanas para falar do combate às drogas e do Tratado de Livre Comércio com o país --apoiado pelos republicanos, mas rejeitado pela maioria democrata no Congresso.

Ele chegou na noite desta quarta-feira no México, onde conversará com o presidente Felipe Calderón sobre a imigração ilegal e a questão da fronteira entre os países --temas importantes para o eleitorado hispânico, que representa cerca de 9% dos eleitores nos EUA tendem a apoiar os democratas.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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