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McCain deixa Colômbia pouco antes de grande operação de resgate
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colaboração para a Folha Online
O provável candidato republicano John McCain ganhou visibilidade ainda maior nesta quarta-feira em sua viagem à Colômbia. Ele estava no dia e no lugar certos, quando 15 reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram libertados, entre eles três norte-americanos e a ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt.
McCain afirmou que havia sido informado da operação de resgate pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe. Em sua agenda no país, horas antes da libertação, ele chegou a falar sobre os reféns norte-americanos.
"Agradecemos por seus esforços e queremos que consiga a libertação desses cidadãos que estão seqüestrados pelas Farc, especialmente os três norte-americanos, e acreditamos que isso será alcançado com seu esforço", disse McCain a Uribe.
Antes de deixar o país, McCain pediu que as Farc escutassem o pedido do presidente venezuelano, Hugo Chavéz, para depor as armas.
McCain recebeu a notícia da bem sucedida operação quando já estava viajando ao México, na segunda etapa de sua visita à América Latina. Ele emitiu um comunicado, via porta-voz, felicitando a libertação dos reféns.
No texto, o senador republicano diz estar "feliz com o êxito da arriscada operação" militar que permitiu a libertação dos seqüestrados. Ele diz ainda que falou por telefone com o presidente colombiano para felicitá-lo, assim como aos militares e à nação.
"É uma grande notícia. Agora, devemos renovar nossos esforços para libertar todos os outros reféns inocentes".
A coincidência entre a viagem de McCain e a tão aguardada libertação de Ingrid e de outros 14 reféns deve garantir ao senador pontos políticos sobre seu rival democrata Barack Obama. O senador republicano --que já alega ter mais experiência em assuntos de política internacional-- agora tem uma impressionante história a mais em seu currículo político.
McCain estava no país em uma viagem anunciada há cerca de duas semanas para falar do combate às drogas e do Tratado de Livre Comércio com o país --apoiado pelos republicanos, mas rejeitado pela maioria democrata no Congresso.
Ele chegou na noite desta quarta-feira no México, onde conversará com o presidente Felipe Calderón sobre a imigração ilegal e a questão da fronteira entre os países --temas importantes para o eleitorado hispânico, que representa cerca de 9% dos eleitores nos EUA tendem a apoiar os democratas.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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