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McCain inicia viagem ao México na famosa Basílica de Guadalupe
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da France Presse, no México
colaboração para a Folha Online
O provável candidato republicano John McCain iniciou, nesta quinta-feira, sua visita de 24 horas ao México com um evento na famosa Basílica de Guadalupe.
McCain chegou ao local acompanhado de sua mulher, Cindy, e do embaixador norte-americano no país, Anthony Garza. A comitiva de McCain foi recebida por Diego Monroy, pároco da basílica.
A visita ao templo é vista por estrategistas como uma tática de McCain para melhorar sua imagem diante dos católicos hispânicos, um grupo importante para as eleições de 4 de novembro.
Um forte esquema de segurança foi montado nos arredores e dentro da basílica para garantir a tranqüilidade da visita do senador por Arizona, Estado que faz fronteira com o México.
A agenda de McCain no país inclui ainda uma visita a residência presidencial de Los Pinos, onde se reunirá com o presidente mexicano Felipe Calderón. Entre os assuntos a serem discutidos estão a questão da imigração ilegal e a fronteira entre os países --temas importantes para o eleitorado hispânico, que representa cerca de 9% dos eleitores nos EUA e tendem a apoiar os democratas.
Após a reunião com o líder mexicano, McCain deve se encontrar com os sócios da Câmara de Comércio Americana e visitar o Centro de Controle da Polícia Federal Preventiva no bairro de Iztapalapa, um dos mais perigosos da Cidade do México. Durante a visita ao centro, McCain deve participar de uma coletiva de imprensa.
América Latina
McCain chegou ao México nesta quarta-feira a noite, após uma rápida visita à Colômbia, onde conversou com o presidente Uribe sobre o combate às drogas e os reféns norte-americanos das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
A coincidência da viagem de McCain com a grande operação que libertou 15 reféns das Farc, entre eles três norte-americanos e a ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt contará pontos na credencial de política externa do senador.
McCain disse que havia sido informado da operação de resgate pelo presidente colombiano, Álvaro Uribe. Em sua agenda no país, horas antes da libertação, ele chegou a falar sobre os reféns norte-americanos.
"Agradecemos por seus esforços e queremos que consiga a libertação desses cidadãos que estão seqüestrados pelas Farc, especialmente os três norte-americanos, e acreditamos que isso será alcançado com seu esforço", disse McCain a Uribe.
Antes de deixar o país, McCain pediu que as Farc escutassem o pedido do presidente venezuelano, Hugo Chavéz, para depor as armas.
McCain recebeu a notícia da bem sucedida operação quando já estava viajando ao México. Ele emitiu um comunicado, via porta-voz, felicitando a libertação dos reféns.
No texto, o senador republicano diz estar "feliz com o êxito da arriscada operação" militar que permitiu a libertação dos seqüestrados. Ele diz ainda que falou por telefone com o presidente colombiano para felicitá-lo, assim como aos militares e à nação.
"É uma grande notícia. Agora, devemos renovar nossos esforços para libertar todos os outros reféns inocentes".
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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