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Rússia manterá tropas em área de segurança entre Geórgia e Ossétia do Sul
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da Folha Online
A Rússia manterá tropas na área de segurança, na fronteira da região separatista da Ossétia do Sul com a Geórgia, até a criação de um contingente policial internacional, informou nesta quarta-feira o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov.
"Estamos interessados em cumprir o plano Sarkozy-Medvedev o mais rápido possível. Neste plano está escrito de forma clara que, até que sejam criados os mecanismos internacionais, as tropas russas devem garantir medidas adicionais de segurança", declarou Lavrov em entrevista coletiva à imprensa.
O chanceler russo se referia ao acordo de seis pontos de cessar-fogo assinado pelo presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, e o da Geórgia, Mikhail Saakashvili, dia 12 de agosto, com a mediação do presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Na opinião de Lavrov, os "mecanismos internacionais" correspondem a "um regime pactuado na zona de segurança" entre Geórgia e Ossétia do Sul, que incluiria "sua desmilitarização".
Além disso, também deverá haver a obrigatoriedade de que as partes assinem um documento no qual renunciem ao uso da força militar. "É muito estranho ouvir que devemos ir embora. Ali não há por enquanto um mecanismo internacional. Quando o mesmo for criado, se cumprirá o quinto ponto do plano", disse.
Força internacional
Segundo este quinto ponto do plano firmado em meados de agosto pelos presidentes da Rússia, Dmitri Medvedev, e da França, Nicolas Sarkozy, as tropas russas devem ser retiradas para a linha que existia antes do início do conflito, dia 8 de agosto.
No entanto, agora existe a possibilidade de que as tropas russas possam tomar medidas de segurança adicionais até a criação dos mecanismos internacionais, que exigem.
Lavrov expressou sua satisfação pela decisão da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) de criar um contingente policial e enviar observadores militares para a região e expressou seu desejo de que a União Européia (UE) tome parte ativa nesta missão.
Já o ministro de Relações Exteriores da Bélgica, Karel de Gutch, afirmou hoje que a UE deseja que o contingente policial internacional seja posicionado não apenas na área de segurança, mas também nas regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia.
"A opinião da Federação Russa é que são regiões independentes. A UE considera que são parte inalienável da Geórgia. Entretanto, estes assuntos devem ser solucionados no âmbito das conversas", declarou em entrevista coletiva após se reunir com Lavrov.
A isso Lavrov respondeu: "Esse tema não nos compete. Isto corresponde à Ossétia do Sul e à Abkházia'.
Já o chefe da diplomacia da Ossétia do Sul afirmou que na sua região "não haverá nenhum soldado ocidental de pacificação e nenhuma força policial internacional".
"Este assunto nem se discute. A Ossétia do Sul confia plenamente nas forças de paz russas e considera que são asseguradores de sua segurança, o que foi confirmado recentemente em relação à agressão georgiana contra a república", declarou.
Crise
O conflito entre Rússia e Geórgia, que se prolonga por quase um mês, teve início quando Tbilisi tentou retomar o controle da região separatista pró-russa da Ossétia do Sul e Moscou reagiu atacando as tropas georgianas.
Embora os dois países tenham assinado o acordo, dia 12 de agosto, Moscou não completou a retirada de suas tropas da Geórgia e, na semana passada, reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia.
Com France Presse
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quando diz "Sr. J.R. , quem mais ajudou para a derrocada alemã foram os russos e não os aliados. Leia mais, por favor... ". Desculpe Sr. Guazzelli, procuro me aprofundar no que leio, portanto não leio pasquins ...
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