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Vice-presidente dos EUA apóia adesão da Ucrânia à Otan
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da Folha Online
Em visita a Kiev, o vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, apoiou nesta sexta-feira a aspiração da Ucrânia em aderir à Otan (Organização do Tratado do Atlântico-Norte), contrariando a oposição da Rússia.
"Os ucranianos têm direito a decidir se querem se unir à Otan. E a Otan tem o direito de convidar a Ucrânia a entrar na Aliança quando considerarmos que está preparada e que o momento é oportuno. Nenhum terceiro país tem direito a veto", afirmou, ao final de uma reunião com o presidente ucraniano, Viktor Yushchenko.
A Ucrânia passa por um momento difícil por causa da Rússia, afirmou Cheney, depois de se reunir na capital ucraniana com a primeira-ministra e o presidente ucranianos. O país tenta entrar na Otan e fortalecer sua parceria com os Estados Unidos, mas a Rússia não está disposta a ver reduzir sua área de influência no leste europeu.
Em abril durante a Cúpula da Otan em Bucareste, os EUA conseguiram apoio da Aliança para instalar seu escudo antimísseis na Ucrânia, mas não conseguiram estabelecer, como desejavam, um cronograma para a adesão de Ucrânia e Geórgia ao bloco militar.
Geórgia
A tensão política entre Ucrânia e Rússia aumentou após o conflito na Geórgia, que exacerbou as diferenças entre EUA e o Kremlin. No início de agosto, tropas russas invadiram a Geórgia, depois que o governo de Tbilisi atacou a região separatista pró-russa da Ossétia do Sul.
Em aparente alusão à incursão militar russa na Geórgia, Cheney disse que a Ucrânia tem o direito de viver sem temer "uma invasão ou intimidação".
Arte/Folha Online |
"Acreditamos no direito dos homens e das mulheres de viverem sem a ameaça de uma tirania, de uma chantagem econômica ou de uma ameaça militar ou uma intimidação".
A coalizão pró-ocidental que governa a Ucrânia enfrenta também uma crise interna. Os constantes confrontos entre o presidente Yushchenko e a primeira-ministra, Yulia Timoshenko, foram agravados por suas posturas divergentes frente ao conflito bélico do mês passado entre a Rússia e a Geórgia.
Na véspera, Cheney manifestou o apoio de seu país à adesão da Geórgia à Otan e novamente criticou a Rússia, em uma rápida visita à antiga república soviética, abalada pelo recente conflito bélico com Moscou.
"Os Estados Unidos estão plenamente comprometidos com o projeto georgiano de aderir à Otan e com sua admissão na Aliança", disse Cheney após um encontro com o presidente georgiano Mikhail Saakashvili. "Como declararam os membros da Otan na reunião de cúpula de Bucareste, a Geórgia estará em nossa Aliança", acrescentou.
O vice de George W. Bush reiterou ainda o apoio de Washington à integridade territorial da Geórgia. Depois de deixar a Ucrânia, Cheney encerrará sua viagem à Europa com uma escala na Itália.
Com agências internacionais
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quando diz "Sr. J.R. , quem mais ajudou para a derrocada alemã foram os russos e não os aliados. Leia mais, por favor... ". Desculpe Sr. Guazzelli, procuro me aprofundar no que leio, portanto não leio pasquins ...
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