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16/10/2002
-
09h57
A incapacidade dos serviços secretos australianos para antecipar o atentado na ilha indonésia de Bali, embora os Estados Unidos tivessem feito várias advertências precisas a respeito do ataque, colocou o governo de John Howard no banco dos réus.
Segundo a imprensa australiana, Canberra pressionará a Indonésia, em particular durante reuniões hoje em Jacarta, para a constituição de uma força especial antiterrorista conjunta para evitar a repetição de um ataque como o de Bali, que deixou mais de 180 mortos.
Depois do atentado na praia de Kuta, "há questionamentos graves tanto em relação às advertências dos serviços de inteligência quanto às falhas consecutivas", declarou o senador Bob Brown, chefe do partido australiano dos Verdes.
Os dirigentes da oposição trabalhista e do partido dos Democratas disseram que pretendem apoiar uma exigência de investigação.
O governo australiano aparece em uma posição muito difícil depois de uma informação do jornal "The Washington Post", segundo a qual a CIA (agência de inteligência dos EUA) divulgou um informe no qual Bali aparecia apontada como um objetivo potencial para um atentado terrorista duas semanas antes do ataque que devastou uma casa noturna frequentada por turistas no último dia 12.
O documento se baseava no conteúdo de mensagens interceptadas relativas a um ataque contra uma instalação turística ocidental.
"Bali estava citada no informe dos serviços secretos norte-americanos", afirma o jornal.
No dia 20 de setembro, o Ministério australiano de Relações Exteriores havia lançado sua última advertência pedindo aos australianos que tivessem muito cuidado com sua segurança, devido a riscos de atentados nos locais turísticos.
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Atentado em Bali expõe falhas de governo australiano
da France Presse, em SydneyA incapacidade dos serviços secretos australianos para antecipar o atentado na ilha indonésia de Bali, embora os Estados Unidos tivessem feito várias advertências precisas a respeito do ataque, colocou o governo de John Howard no banco dos réus.
Segundo a imprensa australiana, Canberra pressionará a Indonésia, em particular durante reuniões hoje em Jacarta, para a constituição de uma força especial antiterrorista conjunta para evitar a repetição de um ataque como o de Bali, que deixou mais de 180 mortos.
Depois do atentado na praia de Kuta, "há questionamentos graves tanto em relação às advertências dos serviços de inteligência quanto às falhas consecutivas", declarou o senador Bob Brown, chefe do partido australiano dos Verdes.
Os dirigentes da oposição trabalhista e do partido dos Democratas disseram que pretendem apoiar uma exigência de investigação.
O governo australiano aparece em uma posição muito difícil depois de uma informação do jornal "The Washington Post", segundo a qual a CIA (agência de inteligência dos EUA) divulgou um informe no qual Bali aparecia apontada como um objetivo potencial para um atentado terrorista duas semanas antes do ataque que devastou uma casa noturna frequentada por turistas no último dia 12.
O documento se baseava no conteúdo de mensagens interceptadas relativas a um ataque contra uma instalação turística ocidental.
"Bali estava citada no informe dos serviços secretos norte-americanos", afirma o jornal.
No dia 20 de setembro, o Ministério australiano de Relações Exteriores havia lançado sua última advertência pedindo aos australianos que tivessem muito cuidado com sua segurança, devido a riscos de atentados nos locais turísticos.
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