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Maioria dos israelenses quer que o país mantenha ofensiva em Gaza, diz pesquisa
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da Folha Online
Pesquisa realizada pelo jornal "Haaretz" aponta que a maioria, 71%, dos israelenses quer a continuidade da grande ofensiva militar israelense na faixa de Gaza, que, em seu sexto dia consecutivo, deixou 400 mortos e 1.700 feridos.
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A sondagem, realizada com 472 pessoas, aponta ainda que 52% dos israelenses querem que Israel mantenha a estratégia de bombardeios aéreos e navais. Outros 19% dizem querer que o país avance para o próximo passo e faça também um ataque terrestre, o que, segundo o canal de televisão 2, acontecerá nesta sexta-feira.
Desde sábado (27), Israel comanda uma operação militar na faixa de Gaza com bombardeios que atingiram diversos pontos vinculados ao Hamas, como ministérios, casas de ativistas, delegacias, mesquitas, a sede de uma ONG e edifícios da Universidade Islâmica.
Segundo Israel, a ofensiva é uma resposta à violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19. Trata-se da pior ofensiva realizada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.
O confronto, aponta a sondagem, aumentou a popularidade do Partido Trabalhista e de seu líder, o ministro da Defesa Ehud Barak. Segundo a pesquisa, o partido freou em parte a queda previstas em pesquisas anteriores aos bombardeios, iniciados no sábado passado (27).
As pesquisas indicavam que os trabalhistas, atualmente a terceira força política do país, perderia a metade de seus 18 deputados nas eleições legislativas que serão realizadas no dia 10 de fevereiro.
Na pesquisa atual, o partido recupera cinco cadeiras em uma conquista atribuída à gestão de Barak durante a ofensiva militar em Gaza. O ministro recebe 53% de apoio dos entrevistados, um aumento de 19 pontos percentuais em pesquisa realizada há seis meses.
O primeiro-ministro, Ehud Olmert, e a ministra de Assuntos Exteriores, Tzipi Livni, ambos do Kadima, também melhoraram seus índices de popularidade com a ofensiva.
O Kadima ganha dois deputados com relação às pesquisas anteriores, que lhe concediam 24 cadeiras (cinco a menos que sua atual representação parlamentar).
O principal partido da oposição, o Likud de Benjamin Netanyahu, também conquista um assento na Knesset (Parlamento israelense) com sua política de apoio ao governo na operação militar e pedido de postura rígida contra o Hamas.
A pesquisa tem margem de erro de 4,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
Com Efe
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