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02/01/2009 - 11h13

Milhares de manifestantes em Ramallah contra a ofensiva em Gaza

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da France Presse, em Ramallah

Milhares de palestinos foram nesta sexta-feira às ruas de Ramallah, cidade palestina na Cisjordânia onde fica a Autoridade Nacional Palestina (ANP), para protestar contra a grande ofensiva israelense na faixa de Gaza, que, em uma semana, deixou 420 mortos e 2.180 feridos.

A manifestação, protegida por um forte esquema de segurança, começou no centro de Ramallah depois das orações do dia.

Agitando bandeiras palestinas e do Fatah --o movimento do presidente da ANP Mahmoud Abbas-- e algumas do Hamas, os manifestantes gritavam "sacrificamos nossa alma e nosso sangue por Gaza", o que era seguido de palavras de ordem de apoio ao movimento islâmico radical Hamas.

Desde sábado (27), Israel comanda uma operação militar na faixa de Gaza com bombardeios que atingiram diversos pontos vinculados ao Hamas, como ministérios, casas de ativistas, delegacias, mesquitas, a sede de uma ONG e edifícios da Universidade Islâmica.

Segundo Israel, a ofensiva é uma resposta à violação --e lançamento de foguetes-- do Hamas da trégua de seis meses assinada com Israel e que acabou oficialmente no último dia 19. Trata-se da pior ofensiva realizada por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Alguns manifestantes pediam a Ismail Haniyeh, dirigente do Hamas, para "atingir o coração de Tel Aviv", no dia em que o movimento convocou um "dia de cólera" em retaliação aos ataques israelenses. Em comunicado, o grupo pediu aos palestinos que fossem às ruas "em massa" após as preces muçulmanas de sexta-feira, partindo da Esplanada das Mesquitas em Jerusalém e de todas as mesquitas na Cisjordânia.

A polícia palestina na Cisjordânia proíbe, em geral, as manifestações de apoio ao Hamas, que tirou o controle de Gaza da ANP, em junho de 2007.

Em Jerusalém, onde a polícia israelense trabalha com importantes reforços e acesso limitado à Esplanada das Mesquitas, cerca de 3.000 fiéis rezavam sem incidentes.

No entanto, palestinos atiraram pedras e enfrentaram a polícia israelense em vários bairros, constatou um fotógrafo da agência internacional de notícias France Presse.

 

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