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17/01/2009 - 21h16

Hamas diz que combaterá enquanto houver "um único soldado" de Israel em Gaza

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colaboração para a Folha Online

O movimento palestino radical Hamas garantiu, neste sábado, que não aceitará a presença de "um único soldado" israelense na faixa de Gaza, prometendo continuar sua resistência, depois que o primeiro-ministro israelense anunciou um cessar-fogo unilateral nos ataques que mataram 1.160 palestinos desde 27 de dezembro.

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A ofensiva israelense teve o objetivo declarado de impedir o Hamas de lançar ataques contra o sul de Israel. Três civis israelenses morreram desde o início da operação por foguetes lançados pelo Hamas, e dez soldados do Exército de Israel morreram em ação. Em declaração à imprensa, no anúncio da trégua, Olmert disse que os objetivos foram atingidos, e que o grupo palestino foi duramente atingido.

"O inimigo sionista deve cessar todas suas agressões, retirar-se completamente da Faixa de Gaza, suspender o bloqueio e abrir as fronteiras. Não aceitaremos a presença de um único soldado em Gaza", declarou o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.

Olmert havia anunciado, antes disso, que o cessar-fogo unilateral entrará em vigor às 2h deste domingo no horário local (22h de Brasília), mas afirmou que as tropas permanecerão no território palestino por vários dias e responderão aos ataques do Hamas.

A retirada completa das tropas, também foi pedida pelo porta-voz do presidente palestino, Mahmud Abbas, que desde junho de 2007, quando o Hamas tomou o controle de Gaza, perdeu autoridade de fato sobre o território ao sul de Israel.

"Essa decisão do cessar-fogo é um primeiro passo, mas deve estar seguida por um acordo de paz, pelo fim do bloqueio de Gaza e pela retirada das tropas" desse território, disse Nabil Abu Rudeina.

As brigadas Izzedin al Qassam, braço armado do Hamas, anunciou que continuará a luta junto a outras facções palestinas. Em um comunicado, o grupo afirmou que "a declaração [de trégua] israelense evidencia o fracasso da ocupação em alcançar a vitória em Gaza", e assegurou que prosseguirá a luta armada "enquanto haja um soldado israelense [no território] e continue o bloqueio a Gaza".

Com Efe e France Presse

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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