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20/12/2002 - 07h30

Vaticano admite limitações do papa Pio 12 para ajudar judeus

da France Presse, no Vaticano

A Igreja Católica admitiu pela primeira vez as limitações do papa Pio 12 na ajuda aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, disse hoje um veículo de comunicação do Vaticano. O pontífice é acusado por alguns historiadores de "silêncios" criminosos durante a atuação do nazismo.

O Sumo Pontífice de 1939 a 1958 "estava convencido em seu íntimo de ter se expressado 'com força' em relação ao massacre dos judeus em sua famosa mensagem natalina de 1942", afirma a "Civilitá Cattolica", revista bimestral dos jesuítas italianos controlada pelo Vaticano, em sua mais recente edição.

Na mensagem, o papa fez referência "a centenas de milhares de pessoas que, sem ter cometido qualquer falta, às vezes só por razões de nacionalidade e origem, foram condenadas à morte". Entretanto, ele não se falou claramente sobre os judeus.

Notícias chegadas à Santa Sé na época confirmam que em 1942, Pio 12 e seus colaboradores estavam perfeitamente informados sobre as deportações e massacres de judeus.

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