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07/05/2009 - 10h45

Cruz Vermelha alerta para excesso de otimismo com fim da gripe suína

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da Efe, em Paris

A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) alertou nesta quinta-feira contra o otimismo excessivo com o enfraquecimento da epidemia de gripe suína, denominada oficialmente gripe A (H1N1). A organização afirmou que não se pode excluir uma onda mais violenta da doença e pediu para os países que "mantenham a vigilância".

"É cedo demais para gritar vitória contra o vírus A (H1N1), em um momento no qual temos um conhecimento muito imperfeito do mesmo", afirmou, em Paris, o secretário-geral da FICV, Bekele Geleta, ao final de uma reunião sobre pandemias.

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O responsável da FICV disse que o vírus pode "reaparecer de forma mais grave" que a atual, por isso, disse que é preciso manter as medidas de vigilância frente à propagação.

Segundo o balanço mais recente da OMS (Organização Mundial da Saúde), a gripe suína deixa 2.099 pessoas infectadas em todo o mundo, incluindo 44 mortes --42 no México e duas nos Estados Unidos. Apesar dos números sempre crescentes em todo o mundo, a maioria dos novos casos registrados são referentes a testes em amostras antigas e não a novos contágios.

Bekele rejeitou as críticas que acusam a comunidade internacional "de ter reagido de forma forte demais diante desta ameaça" e criado um alarde de pandemia por uma gripe que atingiu mais severamente apenas o México.

"Do nosso ponto de vista, nunca se está suficientemente preparado frente a este tipo de ameaça", disse.

O responsável da FICV para a gripe, Pierre Duplessis, disse que, no passado, já houve casos de pandemias de gripe que se mostraram mais mortíferas em segundas ondas. "Em 1918, a primeira onda de gripe espanhola foi muito leve, mas, após alguns meses nos quais permaneceu silenciosa, voltou de forma mais severa e levou muita gente", afirmou.

Duplessis disse que o nível de conhecimento do vírus é muito limitado, em particular no que se refere a seu comportamento no México, por isso disse que "estamos no início" desta doença.

"Não sabemos o que acontece no México, mas, fora dali, o vírus não cria muitos problemas. No entanto, ninguém sabe o que pode acontecer em seis meses", afirmou o cientista, que mostrou seu temor diante de uma mutação ou uma reconversão genética do A (H1N1).

Os principais riscos são, segundo Duplessis, a infecção do humano ao porco, a infecção entre humanos ou a mistura deste vírus com o da gripe aviária

Comentários dos leitores
Caro eduardo de souza,
A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
sem opinião
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eduardo de souza (635) 02/02/2010 02h12
eduardo de souza (635) 02/02/2010 02h12
Centenas de casos de "NERVO MORTAL", uma paralisia dos nervos, estão sendo associados aos que tomaram a vacina. Entre esses casos, a confirmação de que foi mesmo a vacina foi oficializado. "Esses casos são raros" tem afirmado o governo do Eua e os laboratorios que as produziram.
Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
1 opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 21h39
hugo chavez (310) 01/02/2010 21h39
O silêncio do "Ministério da Saúde" frente às minhas colocações sobre as investigções mundiais em face de supostas irregularidades no episódio "pandemia de gripe suína" deixa algo no ar e cada um pode interpretar como quiser. Claro que tudo isto ocorre numa esfera muito acima do próprio Minsitério e tb, bem além do Governo brasileiro. Só os "donos do mundo" que elaboraram mais este "projeto" para o Mundo, podem esclarecer a questão. Afinal, alguns governos parecem ter sido vítimas, junto com a população mundial, destes "eventos mal esclarecidos". Para os que se perguntam se devem tomar a vacina, é bom refletir sobre tudo isto e decidir conforme a conveniência pessoal. Eu apóio as outras vacinas e as utilizo, mas, "gripe suína' e de outras "grifes", não me enganam. A "grande mídia" deveria investigar isto mais a fundo ou não? Sei lá né rsrs. sem opinião
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