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20/05/2009 - 13h41

Militares de Israel dizem que violência contra palestinos "traz resultado"

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da Folha Online

Dois militares israelenses julgados em um tribunal militar por terem agredido palestinos em uma operação afirmaram que as tropas frequentemente se veem forçadas a utilizar a violência para assustar os palestinos e que a tática "traz resultados". O comandante das forças israelenses criticou as declarações e afirmou que esta opinião "não corresponde com o espírito das Forças de Defesa de Israel" nem com suas regras.

Em reportagem publicada nesta quarta-feira, o jornal israelense "Yedioth Ahronoth" cita os testemunhos do subcomandante Adam Melul e um de seus soldados na Brigada Kfir.

Eles disseram perante a corte que o uso de violência nas operações que o Exército israelense realiza na Cisjordânia "não é algo fora do normal" e concordaram com a opinião de seu comandante, o coronel Itai Virub, de que o uso da força "é inevitável" em alguns casos --comentário que resultou em uma repreensão do chefe das Forças de Defesa israelenses, major general Gadi Shamni.

"Não é incomum que os soldados sejam treinados para ser agressivos no Exército de Israel", disse Melul, acrescentando que um leve tapa na bochecha é aceitável para que um palestino "entenda e fique quieto".

Ele afirmou que a prática não está escrita em nenhum manual, mas é amplamente utilizada. Ele cita ainda um exemplo de um protesto em ponto de checagem israelense. "Se eles não usam a força, eles poderiam ter trazido dez sacos com corpos de dez soldados naquele dia", disse.

Já o soldado afirmou, segundo o jornal, que a violência é usada também em interrogatórios. "Como você tem apenas 10 a 15 minutos por pessoa, se você não atirar nos pés dele, ele não fala", disse, em uma expressão de fala, sem significado de um tiro efetivo no interrogado. "Se você pressiona ele, há uma chance de que Shin Bet pegará uma ligação entre as várias pessoas e isso trará resultados".

O soldado defendeu ainda o uso de métodos como pegar um suspeito pelos ombros, sacudi-lo, agarrá-lo pela camisa, colocá-lo contra um veículo ou esbofeteá-lo, e disse que "quando três pessoas gritam com agressividade, lembrará disso, ficará traumatizado".

Melul assegurou ainda que seus homens fazem todo o necessário para "ganhar", defendeu o uso de táticas como golpear um palestino no pescoço enquanto é interrogado e disse que é preciso manter a firmeza para conseguir resultados.

Crítica

O chefe das Forças de Defesa divulgou comunicado no qual criticou as declarações dos militares e assegurou que "a dignidade humana é um valor central do Exército de Israel".

Shamni se reuniu com Virub, a quem manifestou que a tentativa de justificar a violência de seus soldados "desvirtua a realidade e banaliza a gravidade dos incidentes".

Segundo Shamni, a opinião do coronel "não corresponde com o espírito das Forças de Defesa de Israel" nem com suas regras.

Com Efe

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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