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Militares de Israel dizem que violência contra palestinos "traz resultado"
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da Folha Online
Dois militares israelenses julgados em um tribunal militar por terem agredido palestinos em uma operação afirmaram que as tropas frequentemente se veem forçadas a utilizar a violência para assustar os palestinos e que a tática "traz resultados". O comandante das forças israelenses criticou as declarações e afirmou que esta opinião "não corresponde com o espírito das Forças de Defesa de Israel" nem com suas regras.
Em reportagem publicada nesta quarta-feira, o jornal israelense "Yedioth Ahronoth" cita os testemunhos do subcomandante Adam Melul e um de seus soldados na Brigada Kfir.
Eles disseram perante a corte que o uso de violência nas operações que o Exército israelense realiza na Cisjordânia "não é algo fora do normal" e concordaram com a opinião de seu comandante, o coronel Itai Virub, de que o uso da força "é inevitável" em alguns casos --comentário que resultou em uma repreensão do chefe das Forças de Defesa israelenses, major general Gadi Shamni.
"Não é incomum que os soldados sejam treinados para ser agressivos no Exército de Israel", disse Melul, acrescentando que um leve tapa na bochecha é aceitável para que um palestino "entenda e fique quieto".
Ele afirmou que a prática não está escrita em nenhum manual, mas é amplamente utilizada. Ele cita ainda um exemplo de um protesto em ponto de checagem israelense. "Se eles não usam a força, eles poderiam ter trazido dez sacos com corpos de dez soldados naquele dia", disse.
Já o soldado afirmou, segundo o jornal, que a violência é usada também em interrogatórios. "Como você tem apenas 10 a 15 minutos por pessoa, se você não atirar nos pés dele, ele não fala", disse, em uma expressão de fala, sem significado de um tiro efetivo no interrogado. "Se você pressiona ele, há uma chance de que Shin Bet pegará uma ligação entre as várias pessoas e isso trará resultados".
O soldado defendeu ainda o uso de métodos como pegar um suspeito pelos ombros, sacudi-lo, agarrá-lo pela camisa, colocá-lo contra um veículo ou esbofeteá-lo, e disse que "quando três pessoas gritam com agressividade, lembrará disso, ficará traumatizado".
Melul assegurou ainda que seus homens fazem todo o necessário para "ganhar", defendeu o uso de táticas como golpear um palestino no pescoço enquanto é interrogado e disse que é preciso manter a firmeza para conseguir resultados.
Crítica
O chefe das Forças de Defesa divulgou comunicado no qual criticou as declarações dos militares e assegurou que "a dignidade humana é um valor central do Exército de Israel".
Shamni se reuniu com Virub, a quem manifestou que a tentativa de justificar a violência de seus soldados "desvirtua a realidade e banaliza a gravidade dos incidentes".
Segundo Shamni, a opinião do coronel "não corresponde com o espírito das Forças de Defesa de Israel" nem com suas regras.
Com Efe
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Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
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